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Inspeção veicular reprova mais de 80% por falhas de segurança

15 agosto 2009 - 00h00

Mais de 80% dos veículos pesados (caminhões, ônibus e caminhonetes) que são submetidos à inspeção veicular reprovam por apresentar algum problema. Dentre esses, mais de 50% estão com os freios danificados. Esse índice também é grande para carros de passeio. Cerca de 65% dos veículos, geralmente com mais de cinco anos de uso, que são inspecionados reprovam pelo mesmo problema. Segundo o responsável técnico da Revisa, uma das duas empresas credenciadas pelo Inmetro no Estado para a inspeção veicular, Péricles Mainardi, são mais de 130 itens de segurança avaliados. Entre eles os primordiais, como: freios, suspensão, direção, pneus e sistema elétrico. Ele explica que a situação é preocupante. “Nos deparamos com veículos sem condições alguma de estarem transitando nas vias e rodovias.

Esse é um fato preocupante pois apresenta o descaso dos proprietários e que pode ocasionar acidentes gravíssimos”, comenta. Mesmo que a inspeção seja obrigatória, prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Artigo 106º, são poucos os veículos que procuram as empresas de inspeção veicular para regularização e emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV). D

e acordo com o responsável técnico, a maioria dos casos de inspeção é para veículos adaptados para o uso do GNV (Gás Natural Veicular). “O número de procura aumenta principalmente no final de cada mês devido à data limite do licenciamento”, explica Péricles. A equipe da Revisa assegura que toda inspeção feita é sinônimo de garantia nos itens avaliados. “Por isso somos uma empresa acreditada pelo INMETRO e homologada DENATRAN”, comentam.Eles acreditam na importância da fiscalização para o cumprimento do Art.106º do CTB, que exige certificado de segurança em casos de fabricação artesanal ou de modificação do veículo. “Essa seria uma saída para a redução nos altos índices de acidentes fatais nas vias e rodovias de Mato Grosso do Sul, além é claro, de contribuir para uma sociedade menos violenta e um meio ambiente mais conservado, com menos poluição”, concluem.