A entrada de doses no mercado, que inclui coleta nacional e importações registrou alta de 4,34% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando 5.827.056 doses. Já a saída, que engloba vendas a pecuaristas, exportações e prestação de serviços, cresceu 6,23%, alcançando 4.311.613 doses.
“O levantamento dos três primeiros meses do ano aponta aumento na coleta e importação de doses, bem como na comercialização e utilização do material genético. São excelentes notícias, que comprovam – mais uma vez – o intenso trabalho voltado para a eficiência produtiva tanto na pecuária de corte quanto de leite”, explica Lilian Matimoto, executiva da Asbia.
Considerando apenas as vendas diretas, o crescimento foi ainda mais expressivo: 11% em relação ao primeiro trimestre de 2024. “Esse avanço revela a consolidação do melhoramento genético como estratégia na pecuária brasileira. A pecuária de corte registrou alta de 11,3% nas vendas, enquanto a de leite cresceu 10,5%, alcançando o recorde histórico de 1.441.224 doses comercializadas nesse período”, informa Lilian.
As importações também avançaram, com crescimento de 29% no trimestre, impulsionadas principalmente pela pecuária de corte. Foram importadas 468.817 doses dessa aptidão, com alta de 189,6% em relação ao mesmo período de 2024, marcando o maior volume para o primeiro trimestre desde 2022. Já as exportações de material genético apresentaram queda de 42,4%. Para Lilian, esse recuo reflete a maior absorção do mercado interno.
“Com o fortalecimento do consumo e uso das tecnologias no país, o produtor brasileiro foi o principal destino do material genético. O foco está na nossa produção, o que não deixa de ser uma ótima notícia”. O relatório também destaca o crescimento de 24% nas vendas de botijões, totalizando 987 unidades comercializadas. Já os serviços contratados por pecuaristas para coleta e industrialização de sêmen de seus próprios rebanhos, modalidade conhecida como Prestação de Serviço, somaram 302.847 no período.