A Pfizer divulgou dois protocolos de aplicação da Bopriva. No caso de  bovinos criados em pastos, a primeira dose deve ser aplicada oito meses  antes do abate. A segunda deve ser feita três meses depois da primeira.  Só aí é que os hormônios deixam de ser produzidos por um período de  cinco meses. 
 
Já para os animais confinados, o tratamento deve começar quatro  meses antes do abate, sendo que a segunda dose deve ser aplicada um mês  depois da primeira. E o efeito do produto vai se estender por outros  três meses. 
 
Questionado sobre a expectativa de comercialização do produto, o  diretor de Saúde Animal da Pfizer, Jorge Espanha, disse que entre 25% e  30% do rebanho brasileiro é castrado. ''Teoricamente é este o potencial  da Bopriva.'' Ele informou que o Brasil é o segundo País a utilizar o  produto produzido na Austrália. A Nova Zelândia já o adotou no ano  passado. ''Estamos aguardando a liberação da Bopriva na Austrália e no  México''. (N.B.) 	 
 
						




