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Tereza anuncia no Bertin vinda de R$ 4,8 mi à sanidade de MS

16 outubro 2009 - 00h00Por Seprotur | Assessoria de Imprensa

           Ministério do Planejamento determinou nesta quinta-feira (15) a liberação dos R$ 4,9 milhões destinados aos trabalhos de defesa sanitária animal e vegetal previstos no orçamento de 2009 para Mato Grosso do Sul. A informação foi dada pela secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, durante a inauguração da unidade do Frigorífico Bertin na Capital, maior planta industrial do setor nas Américas.

 
Os recursos asseguram o atendimento de todos os cronogramas de trabalho previsto para o último semestre do ano, como explicou a secretária Tereza Cristina, após receber a informação diretamente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para ela, a informação não poderia ocorrer em momento mais oportuno, já que os recursos reivindicados são aguardados desde o início do segundo semestre.  
“Esta boa notícia culminou justamente quando inauguramos uma das plantas frigoríficas mais modernas do mundo”, comemorou.
 
Outro aspecto positivo ressaltado pela secretária, é o claro sinal dado pelo estado - em todos os níveis institucionais - aos investidores e produtores inseridos na bovinocultura. Ela acredita que o governo demonstra ao conceder incentivos capazes de atrair e viabilizar empreendimentos desta magnitude – que exigem esforços contínuos e arrojados na defesa sanitária animal – que está empenhado em agregar valor aos produtos agropecuários estaduais.
 
“E agora, em nossa missão empresarial para Ásia, também incluímos na agenda o pleito pela liberação do mercado chinês a carne sul-mato-grossense”, adiantou Tereza Cristina.  
 
Para o diretor-executivo da Divisão de Carnes do Bertin, Evandro Miessi, este comprometimento por parte da prefeitura de Campo Grande e do governo estadual, foram responsáveis pela construção do empreendimento em tempo recorde. “Para uma planta industrial com toda esta complexidade estimamos que fosse construída em até seis anos, mas aqui, conseguimos terminar o projeto em menos de dois anos”, destacou, ressaltando a total confiança do Bertin na qualidade dos serviços de sanidade animal existentes no Estado, e também, do elevado padrão do gado fornecido pelos sul-mato-grossenses.
 
Novos mercados
O presidente da Novilho Precoce MS, Nedson Rodrigues Pereira - a frente da associação que dentem um pioneiro projeto de aliança mercadológica para o abate anual de 65 mil animais junto ao frigorífico Bertin - comemorou a inauguração da sofisticada planta industrial. Ele acredita que o Estado caminha para um novo patamar, já que a nova unidade contemplará toda a cadeia produtiva da carne bovina, indo desde os cortes tradicionais até o processo de industrialização e de cozimento, que usa carnes nobres e é voltado exclusivamente para o mercado norte-americano. “Amplia nossas possibilidade de comercialização, ou seja, estamos evoluindo e no caminho certo”, justifica, lembrando que o produto Novilho Precoce MS, vem de encontro ao modelo de mercado que a indústria pretende atender.
 
O avanço no processo industrial e comercial da pecuária de corte estadual também foi lembrando pelo presidente da Associação dos Criadores do estadual (Acrissul), Francisco Maia. Lembrando que o boi impacta direitamente 40 cadeias produtivas na indústria, o produtor vê no empreendimento e na fusão do Bertin com o JBS/Friboi - que passará a ocupar a 3ª posição entre as maiores empresas do Brasil, atrás da Petrobras (1ª) e Vale (2ª) - o fortalecimento da cadeia produtiva da carne. “O fortalecimento dos frigoríficos é positivo, mas também esperamos uma melhor remuneração pelo boi”, pontua.
 
E este deve ser o novo cenário do setor, segundo estima o presidente do Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul (Sicadems), Ivo Scarcelli. Para ele, mesmo com a recente queda no cambio do dólar, reduzindo os ganhos das exportações, a pecuária sairá fortalecida, principalmente por ter como parceiro comercial a maior indústria de carne do mundo. “Temos o melhor gado do País e um dos melhores do mundo, e agora, vemos o fortalecimento da cadeia por completo, e cada dia mais sofisticada e profissional”, conclui.