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Taquari Leilões, solução para venda de gado no Pantanal

25 fevereiro 2010 - 00h00

A Taquari Leilões Rurais é uma empresa nova no segmento, mas não se engane pensando que isso significa inexperiência. Ela é dirigida por Pantaleão Flores – mais conhecido como Panta – e seu irmão Aparício Flores, que têm 25 anos de experiência com leilões.

A empresa nasceu voltada para atender produtores da região do Pantanal. “Lá, o acesso é muito difícil, o que dificulta a comercialização dos animais. E, por conta disso, muitos pecuaristas têm de vender sua produção abaixo do preço justo”, explica Panta.

E é justamente aí que a Taquari Leilões apresenta uma solução para o criador pantaneiro: a empresa traz o gado das regiões da Nhecolândia e Paiaguás para serem comercializados no Leilão do Corixão, e este serviço de pegar o gado e levar para vender é feito sem nenhum custo para o vendedor. “Nós temos duas comitivas que passam pelas fazendas arrebanhando os animais e levando para o Corixão”, conta. “Não é necessário que o pecuarista tenha uma grande quantidade de animais, é só falar que quer vender e a gente junta tudo na comitiva e leva para o leilão”, detalha.

A dificuldade em movimentar o gado faz com que os preços dos animais na região sejam abaixo da média do Estado. Ou pelo menos fazia. “A gente vai lá, pega o gado e vende por um preço justo e assim todos saem satisfeitos”. Segundo Panta, os leilões do Corixão também são uma comodidade a mais para os compradores, isso porque eles não precisão mais sair pelas fazendas a procura dos animais para a reposição, o que era dispendioso e nem sempre resultava em negócio fechado. “Para ir ver o gado em uma propriedade ele tem de reservar no mínimo dois dias.

No leilão o comprador tem à disposição animais de várias fazendas e em grandes quantidades”, ressalta. O Leilão do Corixão é realizado todos os primeiros sábados de cada mês – exceto em maio, quando começa a vacinação – e no ano passado bateu um recorde para esse tipo de comercialização no Estado, vendeu seis mil animais em um único evento. “Para este ano estamos preparando outro, desta vez com oito mil cabeças”, adianta.

E um dos motivos para essa previsão é a recém-inaugurada ponte do rio Taquari, que vai permitir acesso fácil dos animais da região do Paiaguás. “O Corixão já virou um ponto de encontro e uma referência na região. Muitos pecuaristas vão para lá para ver os amigos e fazer cotação de preços”, afirma Aparício. Os próximos leilões serão nos dias 6 de março, 3 de abril – ambos de gado de corte – e 12 de junho será a vez do II Leilão Marca 15. Recém-nascida e já com a agenda cheia a fórmula para esse sucesso, de acordo com Panta, “é a honestidade e o trabalho sério”.