Nesta sexta-feira (26/4), o mercado brasileiro do boi gordo seguiu em ritmo devagar, com preços firmes na maioria das praças pecuárias, relatam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, o animal terminado “comum” (direcionado ao mercado interno) segue valendo R$232/@ no Estado de São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
A arroba do “boi-China” (base SP) está sendo comercializada em R$ 235, com ágio de R$ 3/@, acrescenta a Scot.
Segundo a Agrifatto, ao longo desta semana, os frigoríficos brasileiros exerceram, sem muito sucesso, uma forte pressão baixista sobre a arroba e adquiriram apenas o necessário para manter o atendimento das escalas em nove dias, na média nacional.
“Como resultado efetivo e imediato da pressão sobre os preços, 6 das 17 regiões produtoras monitoradas registraram desvalorização da arroba na quinta-feira (25/4): SP, BA, ES, PA, RJ e TO); as outras 11 mantiveram os preços estáveis”, afirma a Agrifatto.
Na sexta-feira (25/6), o preço médio do boi gordo em São Paulo continuou estável, em R$ 230/@, de acordo com a apuração da Agrifatto, considerando a média entre o animal “comum” e o “boi-China”.
Três das 17 praças acompanhadas passaram por ajuste negativo na arroba neste último dia da semana (BA, ES e RJ), aponta a consultoria, acrescentando que outras 14 regiões mantiveram suas cotações estáveis.
Na B3, durante a semana, os preços dos futuros do boi gordo flutuaram intensamente de forma negativa em pelo menos três pregões consecutivos.
Na quinta-feira (25/4), houve uma queda geral nos contratos, ressalta a Agrifatto. O contrato com vencimento para abril/24 encerrou o pregão cotado a R$ 232,47/@, com queda de 0,36% em comparação ao dia anterior. Enquanto isso, o vencimento para maio/24 foi precificado a R$ 231,90/@, com retração diária de 0,47%.