Embora ainda com pressão de baixa, os preços do boi gordo fecharam a sexta-feira (4/7) com estabilidade nas principais praças brasileiras, conforme dados apurados pelas consultorias do setor pecuário.
Pelos dados da Scot Consultoria, no mercado de São Paulo, grande parte das indústrias frigoríficas esteve fora das compras neste último dia da semana.
“A maioria dos negócios da semana foi realizada até quarta-feira, com ontem e hoje registrando menor volume de negociações”, observa a Scot, em boletim desta sexta-feira enviado aos seus assinantes.
O escoamento da carne bovina segue lento no mercado doméstico, o que mantém a tendência de baixa sobre os preços do boi gordo.
Enquanto isso, diz a Scot, a oferta de bovinos de confinamento começa a chegar ao mercado, porém ainda de forma tímida.
“Apesar da preocupação com os efeitos do inverno sobre as pastagens, as indústrias frigoríficas que estiveram em compras nesta sexta-feira enfrentaram resistência por parte dos pecuaristas, que demonstraram pouca disposição em negociar nos preços ofertados”, ressaltam os analistas da Scot.
Com isso, nas praças paulistas, o boi gordo “comum” segue apregoado em R$ 310/@, a vaca gorda em R$ 283/@, a novilha gorda em R$ 295/@ e o “boi-China” em R$ 315/@ (preços brutos e com prazo), segundo dados da Scot.
Programação de abate se alonga nesta semana
Após um mês de junho/25 com certa estabilidade nas escalas de abates, a primeira semana de julho/25 inicia com as programações alongadas, informa a Agrifatto.
Nesta sexta-feira (4/7), a média brasileira avançou 1 dia útil, em comparação com a semana anterior, finalizando a sexta-feira alongada em 9 dias programados.
“A presença dos animais confinados as programações de abate é um fator que corrobora esse avanço”, justifica a Agrifatto.
Rondônia foi destaque em avanço das escalas. A praça cresceu 2 dias úteis em sua programação, encerrando a semana alongada com 10 dias úteis.
A praça paulista e paraense aumentaram em 1 dia útil as programaçoes, no comparativo semanal, e finalizaram a semana em 9 dias, ambas com escalas longas.
Tocantins e Mato Grosso também tiveram acréscimo de 1 dia nas programações de abate, ambas agora com 8 dias úteis.
As demais praças monitoradas pela Agrifatto não registraram variação semanal nas escalas. Goiás e Mato Grosso do Sul finalizaram a semana em 8 dias úteis, enquanto Minas Gerais e Paraná enceraram o período em 9 dias, contabiliza a consultoria.