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Prefeitura de Petrópolis discute com produtores rurais como minimizar prejuízos

20 janeiro 2011 - 00h00Por Agência Brasil

A prefeitura de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, se reúne nesta quarta-feira (19/01) com produtores rurais do município para avaliar medidas que ajudem a compensar as perdas e a recuperar as lavouras ou criações de animais. O órgão quer prorrogar os prazos de pagamentos de empréstimos e até mesmo perdoar dívidas em bancos públicos.

Dados preliminares da Secretaria de Agricultura e da Emater-RJ, empresa estatal responsável pela assistência técnica rural, estimam um prejuízo de R$ 6 milhões. Em termos de área atingida, a forte enxurrada da última quarta-feira (12/01) destruiu cerca de 120 hectares, além de ter derrubado pontes e deixado dezenas de agricultores ilhados até agora.

Uma das principais propostas é comprar emergencialmente sementes, adubos e calcário para recuperar cerca de 2 mil metros quadrados. "Sabemos, é algo muito pequeno, um respiro, mas algo que dá para fazer", afirmou o diretor de Agricultura da secretaria, Leonardo Faver.

 Dívidas


Em relação às dívidas, Faver disse que a situação mais difícil é daqueles produtores que não pegaram empréstimos e aplicavam recursos próprios nas lavouras. "Algumas dívidas devem ser perdoadas e os pagamentos, postergados. Pessoas que não têm crédito são o maior problema. Elas não têm seguro nem mais receitas. Para esses [casos], vamos estudar o que fazer."

Outro assunto que deve ser tratado na reunião é a recuperação de estradas e pontes que impedem o escoamento da produção. "Em determinados locais não houve perda significativa na produção, mas os produtores perderam cargas. Temos duas pontes derrubadas que estão ilhando cerca de 20 produtores no Brejal. Eles retiram a mercadoria antes da ponte, passam por um lago e depois abastecem um carro do outro lado", explicou o diretor da secretaria.

 Situação em Itaipava


Em Itaipava, distrito de Petrópolis, o prazo estimado para que se retome o ritmo de produção é de seis meses. "Isso para as áreas que foram arrastadas. As áreas de produção de verduras, acredito, em dois meses, mas [só] se eles tiverem mudas, sementes e algum financiamento", avaliou Faver.

Entre os prejuízos contabilizados até o momento, estão a perda de 400 suínos, 20 toneladas de trutas, 26 mil frangos, além de toneladas de hortaliças e legumes que ainda não foram contabilizadas. As áreas mais afetadas são Brejal (90 hectares devastados), Mãe D'água (16 hectares), Cantagalo (10 hectares) e Santa Mônica (6 hectares).