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Preço do milho, do boi magro e da arroba futura gera incerteza no confinamento

15 junho 2016 - 00h00Por Cepea

Os pecuaristas de engorda/confinamento estão atentos aos custos de produção da atividade e aos valores futuros da arroba, conforme estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).

O centro de estudos mostra divergências entre as intenções de confinamento. De um lado, há produtores mais pessimistas, preocupados com o elevado preço do boi magro e principalmente com os valores da dieta.

De outro, produtores otimistas com os possíveis resultados da venda no segundo semestre, que são aqueles que compraram insumos em momento estratégico ou que produzem eles mesmos gado de reposição. Nos mercados futuros do boi gordo na BM&FBovespa, o valor da arroba já alcança algo próximo de R$ 170 para o último trimestre de 2016.

O valor do boi magro, que possui mais de 50% do custo de um boi gordo confinado, está cerca de 2% mais barato que há um ano no mercado paulista, sendo negociado pouco acima de R$ 2.000 à vista. “Mesmo assim, os valores são considerados elevados pelos compradores”, aponta o Cepea. Já os insumos para a alimentação estão mais caros.

As instituições que divulgam dados sobre confinamento também apresentam expressivas divergências. Números apontam tanto aumento quanto redução no volume de animais. Nas próximas semanas, o comportamento da receita esperada e dos custos de produção será decisivo para concretização ou ajustes das intenções dos produtores.

Porém, o Cepea ressalta que pecuaristas que têm aumentado produtividade, feito planejamento de compra de insumos e utilizado ferramentas e/ou instrumentos para venda de animais, como travar as negociações na BM&FBovespa, podem garantir resultado positivo.