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Porto de Paranaguá deixou de receber mil caminhões com protestos

23 maio 2018 - 22h04Por Revista Globo Rural

Maior exportador de grãos e principal porta de entrada de adubo do Brasil, o Porto de Paranaguá viu despencar a movimentação de carretas com o protesto dos caminhoneiros. Cerca de 1 mil veículos, com o equivalente a 40 mil toneladas, deixaram de entrar nas instalações portuárias entre segunda e terça-feira (21 e 22). A manifestação dos motoristas nas proximidades, principalmente na rodovia BR 277, não chegou a bloquear a passagem nas vias de acesso, no entanto, não há qualquer caminhão por ali, nem mesmo descendo a serra.

Apesar deste quadro, o estoque dos armazéns do porto, totalmente dedicado a operação com soja, garante os embarques em navios por uma semana, segundo a administração portuária. “As empresas trabalham com estoques suficientes para cerca de 10 dias e eles estavam no máximo nesta segunda (21). Por isso calculamos que para ter impacto, esta greve deveria extrapolar a duração de todas as outras. Todo ano enfrentamos paralisação , mas nenhum até hoje ultrapassou uma semana de duração”, informa Rodrigo Coelho, gerente de terminal  da APPA – Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.
 
A preocupação maior, informam os administradores, envolve o setor de fertilizantes, produtos importados, que ao chegar ao porto vindo de outros países, têm conseguido ser transportados para empresas da região, mas não têm conseguido escalar o mapa rumo às fazendas.
 
Santos
 
Em Santos, o uso de trens serve de garantia da chegada de aproximadamente 24% da carga total movimentada, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Enquanto os caminhões transportam em grande parte cargas em contêineres, os trens movimentam grãos em 100% de sua capacidade. “É improvável pensar em desabastecimento. É um risco que não existe.
 
Com um movimento médio diário de 8 mil caminhões, o Porto de Santos teve interditado o acesso a suas instalações em suas duas margens, Santos e Guarujá, desde segunda-feira (22). “Oficialmente não há interdição na margem direita (Santos), na prática porém, há uma carreta impedindo a passagem. Extra-oficialmente sabemos que o descarrilhamento do veículo foi uma ação dos manifestantes”, afirma uma fonte da Codesp.