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Pesquisadores discutem uso de novos produtos para substituição do diesel

18 agosto 2010 - 00h00
Nos dias 19 e 20 de agosto, pesquisadores de sete unidades da Embrapa estarão reunidos em São Carlos (SP) para discutir os principais resultados e gargalos do projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido com a proposta de encontrar novas fontes de origem vegetal para substituição do diesel. O encontro será realizado na Embrapa Instrumentação Agropecuária, das 9 às 17h30, no primeiro dia e, das 9 às 12 horas, no segundo dia, quando haverá demonstração experimental das análises de amostras de oleaginosas por ressonância magnética e fotoacústica. O estudo denominado de Projeto Componente 3, com o título “Caracterização, processamento e novos usos da matéria-prima de origem vegetal para substituição do diesel” é parte do Projeto Macroprograma 1 da Embrapa, intitulado” Fontes alternativas potenciais de matérias-primas para a produção de agroenergia”, que é uma espécie de guarda-chuva e abriga vários outros. O projeto principal é desenvolvido com recursos de R$ 9 milhões, enquanto o Projeto Componente 3 trabalha com cerca de R$ 900 mil, com o apoio financeiro da própria Embrapa, Petrobrás e Financiadora de Estudos e Projetos do Estado de São Paulo (Finep). O projeto tem prazo de três anos para ser concluído. Centros envolvidos O líder do Projeto Componente 3, Luiz Alberto Colnago, pesquisador da Embrapa Instrumentação Agropecuária, explica que o estudo é composto de sete planos de ação e envolve sete centros de pesquisa da Embrapa. Os estudos com aplicação de ressonância magnética para análise do teor de óleo em sementes e grãos e o emprego da técnica de fotoacústica para caracterizar as matérias-primas quanto à qualidade no óleo e biodiesel são desenvolvidos na Embrapa Instrumentação Agropecuária. Colnago informa que já foram analisadas mais de 20 mil amostras de oleaginosas no Laboratório de Ressonância Magnética. Já as pesquisas que buscam alternativas para eliminar a toxicidade de resíduos em torta de mamona, pinhão manso, entre outros, estão sendo conduzidas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, no Rio de Janeiro (RJ), que também avalia a qualidade química de todas as pesquisas envolvidas no projeto. A Embrapa Soja, Londrina (PR) trabalha com a possibilidade de usar óleo vegetal direto nos motores diesel. A Embrapa Amazônia Oriental está desenvolvendo um programa de computador para avaliar as características de óleos vegetais e a Embrapa Pantanal está trabalhando em um método de extração do óleo de macaúba. No Projeto Componente 3, estão sendo estudadas amostras de pinhão manso, bocaiúva ou macaúba, pequi, tucumã, provenientes dos biomas, Amazônia, Cerrados, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, que também é conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos.