Menu
Busca segunda, 13 de outubro de 2025
Busca
(67) 3345-4200
Campo Grande
Previsão do tempo
30º
MERCADO PECUÁRIO

Outubro começa bem para os pecuaristas: "fantasma de baixa" deu lugar à expectativa de alta

"O consumo doméstico ganhou força com o recebimento dos salários, enquanto as exportações de carne bovina in natura seguem em ritmo forte", destaca Felipe Fabbri, analista da Scot

13 outubro 2025 - 10h36Por Portal DBO
Outubro começa bem para os pecuaristas: "fantasma de baixa" deu lugar à expectativa de alta

As cotações da arroba do boi gordo subiram ao longo desta semana em importantes praças brasileiras, com destaque para São Paulo, que fechou a sexta-feira (10/10) com o boi gordo “comum” negociado em R$ 307/@ (alta de R$ 2/@ sobre o dia anterior), enquanto o “boi-China” seguiu valendo R$ 310/@, de acordo com dados da Scot Consultoria.

Segundo Felipe Fabbri, analista da Scot, a demanda pela carne bovina está firme e a oferta, apesar de ainda confortável, esteve mais comedida ao longo desta semana, em relação à semana anterior.
“O consumo doméstico ganhou força com o recebimento dos salários, enquanto as exportações de carne bovina in natura seguem em ritmo forte”, destaca Fabbri.

No mês passado, o Brasil embarcou um volume recorde mensal de carne congelada, resfriada e fresca, batendo 314,7 mil toneladas. A China foi o principal destaque das vendas brasileiras no mês passado.

“A programação para o ano novo lunar de 2026 e a proximidade do prazo do resultado da investigação de salvaguarda por parte de Pequim, no fim de novembro/25 – podem ter potencializado o volume de compras”, diz Fabbri, acrescentando que, entre julho e setembro deste ano, a China comprou os maiores volume de carne brasileira da história, com mais de 155 mil toneladas por mês.

“Mantemos nossa expectativa de que, para o médio prazo (último trimestre do ano), o mercado trabalhará de estabilidade a alta, mas com alguns fatores para serem observados: oferta de gado confinado, competitividade com outras proteínas, ritmo da exportação, dólar e a margem da indústria frigorífica”, antecipa Fabbri.