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Nova semente de cana promete baratear os custos do plantio

25 fevereiro 2010 - 00h00

Para precisar replantar os campos de cana-de-açúcar nas próximas safras vai ter mais uma opção de semente que promete baratear os custos em 15%, ser mais eficiente, preservar o solo e até emitir menos gases de efeito estufa. Está é a Plene TM, produzida pela Syngenta.

De acordo com a empresa, essa semente é diferente das tradicionalmente plantadas nos canaviais do país e do mundo. Invés de ser um ramo de cana de 30 ou 40 centímetros, a Plene tem apenas 4 centímetros. Ela ainda é envolvida por uma camada de nutrientes e defensivos que ajudam a planta nos primeiros estágios de brotação.

Entre as vantagens comparativas a Syngenta ressalta que o tamanho reduzido da “semente” requer uma plantadeira de menor porte também -a qual foi desenvolvida pela fabricante de tratores John Deere- o que reduz a compactação do solo e, e quebra, a emissão poluentes para a atmosfera.

Além disso, a empresa lembra que não será preciso que as usinas mantenham viveiros para produção de sementes, sendo que este espaço poderá ser utilizado para a plantação comercial.

Outra vantagem é a maior viabilidade de replantios mais constantes, o que mantém alta a produtividade por hectare. “A cana-de-açúcar é um plantio importante para as indústrias de alimentos e etanol, e sua demanda deve crescer com força. Plene ampliará nossa oferta, significativamente, levando aos clientes da área de cana-de-açúcar um programa integrado de semente, proteção de cultivo e suporte técnico, com benefícios claros de produtividade e custo”, disse John Atkin, executivo chefe da Syngenta Proteção de Cultivos.

Quanto à capacidade de produzir mais sacarose por tonelada de cana a assessoria de imprensa da empresa disse que as vantagens se limitam a fase de plantio da cultura, e que a produtividade de açúcares por tonelada é a mesma esperada de outras sementes.

O Brasil é o mercado líder na produção de cana-de-açúcar, com cerca de oito milhões de hectares em cultivo, 2% da terra arável do país. A produção atual de cana é de, aproximadamente, 500 milhões de toneladas. O aumento da demanda por cana-de-açúcar se deve ao seu uso como açúcar e como matéria-prima na produção de biocombustível. Hoje, o país produz 40% do etanol mundial.