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MS mantém 5º lugar em área de cana-de-açúcar

11 maio 2011 - 11h27Por Correio do Estado
MS mantém 5º lugar em área de cana-de-açúcar

Com pouco mais de 480 mil hectares cultivados, Mato Grosso do Sul se mantém firma no 5º lugar entre os maiores produtores de cana do País. O resultado faz parte do primeiro levantamento do ciclo, divulgado hoje (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A produção nacional de cana-de-açúcar a ser moída pela indústria sucroalcooleira na safra 2011/2012 deve chegar a 642 milhões de toneladas. O número é recorde nacional e representa um aumento de 2,9% na produção total, em relação ao ciclo 2010/2011. O aumento da produção se deve, principalmente, ao crescimento de área e à produtividade dos canaviais das novas usinas, que entraram em operação nas últimas safras. Por outro lado, a produtividade média deve ser 1,8% menor que a da safra anterior, passando a 76,04 toneladas por hectare. O motivo é a estiagem nas áreas produtivas da região Centro-Sul, de abril a novembro de 2010. Na maioria das usinas, houve atraso no início das atividades, devido aos fatores climáticos do ano anterior, que prejudicaram o desenvolvimento dos canaviais.

Do total de cana a ser esmagada, 51,89% (333,1 milhões t) são destinados à produção de 27,01 bilhões de litros de etanol. Deste volume, 18,38 bilhões de litros são do tipo hidratado e 8,71 bilhões do anidro. Os 48,11% (308,9 mil t) restantes vão para a produção de 40,94 milhões t de açúcar, bem acima da safra passada, quando foram produzidas 38,17 milhões t.

Área

No que se refere à área destinada ao setor, a pesquisa indica 8,44 milhões de hectares, o equivalente a 4,8% a mais que a safra anterior. O estado de São Paulo ocupa a maior parte, com 4,46 milhões de hectares ou 52,8% do total nacional. Em seguida, vêm Minas Gerais (740,15 mil ha), Goiás (673,38 mil ha), Paraná (619,36 mil ha), Mato Grosso do Sul (480,86 mil ha), Alagoas (450,75 mil ha) e Pernambuco (324,03 mil ha).

A pesquisa de campo foi realizada por 42 técnicos, que visitaram 411 usinas entre os dias 28 de março a 16 de abril, além de contatos com representantes de entidades de classe, associações e cooperativas em todos os estados produtores.