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Maracaju lidera corrida de financiamento da safra do Banco do Brasil

16 novembro 2010 - 13h35Por Assessoria Famasul/Rosane Amadori

A agência do Banco do Brasil em Maracaju registrou o maior valor contratado para fomento da safra 2010/2011 entre toda a rede de varejo da instituição no País. Entre custeio e investimento, os produtores tomaram empréstimos no valor de R$ 85,8 milhões via agência do município.

Os dados são referentes aos meses de julho a setembro, sendo que o valor é 21,5% maior que os R$ 69,6 contratados no ano passado.

Desse total, R$ 81 milhões serão investidos no plantio de soja. Além de Maracaju, Dourados também figura no topo da lista de municípios com agências de maior contratação na safra corrente.

A agência Parque dos Ipês, na região central do município, soma R$ 72,5 milhões concedidos aos produtores rurais, figurando na terceira posição do ranking do banco, atrás apenas do município de Alegrete (RS). O total investido pelo banco nesta safra em MS é de R$ 719 milhões.

Para o gerente de agronegócios do BB, Loreno Budcke, os dados demonstram uma evolução real ainda maior que o percentual de crescimento. “Como houve redução no custo de produção, o crescimento real é mais significativo”.

Maracaju é o município com maior área de soja cultivada em Mato Grosso do Sul. Na última safra, 187 mil hectares foram destinados à soja, sendo que nesta safra 200 mil hectares estão sendo cultivados com a oleaginosa.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Luciano Muzzi Mendes, o resultado é natural a partir do empenho constante dos produtores em investir em iniciativas de crescimento.

“Maracaju tem o maior número per capta de alunos capacitados pelo Empretec (formação do Sebrae com objetivo de fomentar o empreendedorismo). Esse é o resultado que estamos colhendo no setor rural”, avalia o dirigente.

Inadimplência. Outra posição positiva da agropecuária do Estado está no índice de inadimplência, que ficou na casa dos 1,4% na safra 2008/2009. Bem abaixo da média nacional para o segmento registrada pelo BB.

Os dados referentes ao ciclo 2009/2010 não estão fechados, mas segundo Budcke, devem ficar abaixo de 1%. “São níveis baixíssimos se considerada a realidade do setor financeiro nacional”, enfatizou o gerente.