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Exportações totais de carne bovina em março caem 8% em volume e 3% em valor, diz Abrafrigo

11 abril 2017 - 00h00Por Abrafrigo

Atingidas pelos efeitos da operação da Polícia Federal, as exportações brasileiras totais de carne bovina in natura e processada voltaram a presentar queda no mês de março segundo informações da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados consolidados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX. Conforme dados da entidade, em março foram exportadas 124.880 toneladas do produto com receita de US$ 489 milhões. Houve queda de 8% no volume e de 3% na receita em relação a março de 2016 quando o Brasil exportou 136.386 toneladas, com receita de US$ 502,9 milhões.

Segundo a Abrafrigo, com o retorno dos principais clientes do país às compras, o fluxo de envio ao exterior deverá voltar aos números próximos da normalidade entre abril e maio. No acumulado do primeiro trimestre o Brasil somou 331.788 toneladas exportadas obtendo receita de US$ 1,30 bilhão o que significou queda de 7% em volume e de 3% na receita em relação ao primeiro trimestre de 2016.

A China continua sendo o maior importador da carne brasileira e continua aumentando suas compras diretamente no país, ao mesmo tempo que vem reduzindo a sua dependência dos comerciantes e entrepostos da cidade estado de Hong Kong. Em 2016 Hong Kong importou 86.463 toneladas no acumulado do primeiro trimestre e, neste ano, as aquisições caíram para 66.014 toneladas (- 23,7%). Por outro lado, a China elevou suas importações de 35.616 toneladas nos três primeiros meses de 2016 para 52.855 toneladas nos três primeiros meses de 2017. No total, A China adquiriu 118.869 toneladas de carne bovina brasileira até março, respondendo por 36% das exportações do país. Ainda na comparação por volume, a Rússia foi o segundo maior cliente do Brasil, com compras de 40.098 toneladas; o Irã o terceiro, com 31.589 toneladas; Egito quarto, 15.032 toneladas; a Arábia Saudita o quinto com 14.842; Chile com 12.592 em sexto e Estados Unidos, com 10.692 em sétimo. No período, 57 países aumentaram suas compras enquanto que outros 66 reduziram suas importações.