A 6ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO) neste ano foi realizada na manhã dessa quarta-feira (25), em formato híbrido (presencial e virtual), sob a presidência do secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Rogério Beretta. Foram aprovadas 102 cartas-consultas que pleiteiam financiamentos para projetos em 43 municípios de Mato Grosso do Sul.
Desse total, 24 cartas-consultas são de projetos financiáveis pela linha do FCO Empresarial, destinado a fomentar empreendimentos no comércio, indústria e serviços. Essas 24 cartas-consultas compreendem o montante de R$ 41.042.434,12 em investimentos, sendo a maioria (18) nos setores de Comércio e Serviços, 3 para o setor da Indústria, enquanto os setores de Ciência e Tecnologia, Turismo Regional e Infraestrutura Econômica tiveram uma carta-consulta aprovada, cada.
Com relação à linha do FCO Rural, que financia empreendimentos na Agricultura e Pecuária, foram aprovadas 78 cartas-consultas totalizando R$ 102.451.544,85 em investimentos. A maioria dos projetos são para aquisição de máquinas (52), seguido de correção do solo (10), aquisição de bovinos e reforma de pastagens (4), irrigação (3), benfeitorias rurais (2), leite, retenção de bovinos e armazenagem com uma carta-consulta aprovada, cada.
No ano, já foram aprovadas 158 cartas-consultas na linha do FCO Empresarial e 554 na linha FCO Rural, totalizando R$ 1.418.678.201,27 em financiamento. Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,7 bilhões para financiar projetos pelo FCO em 2025. São recursos com juros acessíveis, facilidades na contratação e liberação, que visam apoiar o desenvolvimento do Estado.
O CEIF/FCO é um órgão colegiado de deliberação coletiva, vinculado à Semadesc e composto por representantes de órgãos públicos e entidades de classe produtora e trabalhadora, que têm como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, através da aplicação dos recursos tributários definidos em programas de financiamento aos setores produtivos.