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Comissão da OAB que acompanha denúncias de corrupção faz visita ao MPE

30 setembro 2010 - 00h00Por Via Livre - Assessoria de Comunicação/Acrissul

 

A comissão especial criada pela OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), para acompanhar as investigações de denúncias de corrupção envolvendo os Poderes Públicos de Mato Grosso do Sul, da qual a Acrissul (Associação dos Criadores de MS) faz parte, realizou ontem uma visita à Procuradoria Geral de Justiça, com a finalidade de externar ao Ministério Público Estadual os objetivos principais da comissão, ou seja, não de simplesmente condenar culpados, mas acima de tudo resgatar os inocentes.
 
Para o presidente da Acrissul, Francisco Maia, membro da comissão, a situação atual na qual arremessaram todos os poderes (Legislativo, Executivo, Judiciário e Ministério Público) na vala comum é ruim para a democracia. “Isso coloca todos sob suspeita e sabemos que existem culpados e existem inocentes”, assevera.
 
A sociedade, reforça Maia, precisa acreditar nas instituições. “O Ministério Público faz um trabalho de fiscalização exemplar. São também jovens promotores, que acabam de ingressar na carreira, que prestam um bom serviço. Não dá é para nivelar todo mundo por baixo. Da parte do Poder Judiciário, precisamos acreditar que seja composto por membros que defendem os bons valores”.
 Segundo Maia, foi muito bem esclarecido a chefe do Ministério Público que é preciso resgatar o respeito das instituições, para “não ruir os pilares da democracia”. Além disso, emenda ele, também é necessário cuidar dos recursos públicos, produto dos impostos pagos pelos setores produtores, empresas, trabalhadores, que muitas vezes corre o risco de ir parar nas mãos de pessoas inescrupulosas, caso sejam verdadeiras as denúncias de corrupção que correm na mídia.
 
O presidente da Acrissul diz que o Mato Grosso do Sul passar pela sua pior crise institucional. E as entidades tem papel fundamental no acompanhamento das investigações, dos processos, devendo permanecer vigilantes o tempo todo para que a verdade seja apurada. “Não é promover um caça às bruxas, é apurar a verdade sobre os fatos e punir os responsáveis”. Isso, avalia, é dar uma resposta para aqueles que trabalham com honestidade e ainda continuem acreditando nos valores viáveis da plena cidadania.
 
“Tomara que tudo isso seja fantasia. Mas precisamos investigar. A Acrissul pela sua representatividade histórica e pelo passado de seus dirigentes não poderia ficar omissa numa hora dessas”, desfecha Maia. A comissão especial para acompanhamento das investigações de denúncias de corrupção em Mato Grosso do Sul foi criada pela OAB-MS no dia 29 de setembro, com o apoio de dez entidades, entre elas a Acrissul.