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BOI GORDO

Cautela entre frigoríficos faz mercado andar de lado

As indústrias evitam formar grandes estoques nas câmaras frias devido à lentidão do escoamento de carne bovina no mercado interno, relata a Agrifatto

09 julho 2024 - 11h50Por Portal DBO
Cautela entre frigoríficos faz mercado andar de lado

Os negócios no mercado brasileiro do boi gordo estão fluindo apenas para manter as programações de abate das indústrias brasileiras, que se encontram em 10 dias, informa a Agrifatto.

“Os frigoríficos estão evitando formar grandes estoques nas câmaras frias devido à lentidão do escoamento de carne bovina no mercado interno”, relata a Agrifatto. Segundo apurou a Scot Consultoria, a semana começou sem mudança nos preços nas praças paulistas.

“Com boa oferta de boiadas e aumento no consumo de carne, como esperado para o início do mês (período marcado pelo pagamentos dos salários), o cenário é de equilíbrio no mercado pecuário”, observa a Scot.

Desse modo, nas regiões de São Paulo, as cotações do boi gordo estão apregoadas em R$ 220/@, a da vaca em R$ 197/@ e a da novilha em R$ 212/@, de acordo com os dados da Scot. O “boi-China” (base SP) está valendo R$ 225,/@, um ágio de R$ 5/@ sobre o boi “comum”.

Na última semana, de acordo com apuração da Agrifatto, o boi gordo seguiu recuperando terreno nas cotações.

“Graças ao câmbio e uma oferta de boiadas mais enxuta, as cotações subiram 0,22% na semana (em comparação com a semana anterior) para o indicador Cepea, que fechou com média de R$ 227,30/@”, informa a Agrifatto.

O indicador da consultoria apontou um avanço de 1,66% no mesmo comparativo semanal, com precificação média de R$ 224,65/@.

“Com a maior média das últimas 8 semanas, os preços da arroba ainda têm espaço para melhorar no curto prazo, estimulados pela combinação da menor oferta de animais terminados, baixa disponibilidade de pastagem e o câmbio valorizado”, ressaltam os analistas da Agrifatto.

Dólar
A volatilidade continua presente no câmbio brasileiro. Mesmo após recuar na quarta-feira (03/07), o dólar fechou a semana com valor médio de R$ 5,57, com alta de 1,39% no comparativo semanal.

“Essa semana deve ser mais calma, no entanto, o dólar deve permanecer acima dos R$ 5,40”, que acrescenta: “o câmbio neste patamar abre mais espaço para que os frigoríficos se mantenham ativos nas compras para cumprir contratos internacionais“.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última sexta-feira (5/7):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de doze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$217,00 a arroba. O “boi China”, R$217,00. Média de R$217,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias.