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Aumento no preço do boi deve fazer confinamento bater recorde

País deve alcançar 6,188 milhões de cabeças, avanço de 6% em relação a 2019

21 outubro 2020 - 08h11Por Revista Globo Rural
Aumento no preço do boi deve fazer confinamento bater recorde

O número de bois gordos terminados em confinamento no Brasil deve alcançar o recorde de 6,188 milhões de cabeças em 2020, avanço de 6% em relação às 5,856 milhões de cabeças do ano passado, segundo dados preliminares do Censo de Confinamento DSM 2020.

O crescimento é atribuído ao segundo giro de confinamento, que já costuma representar 65% dos animais engordados no cocho, mas, neste ano, será ainda mais volumoso por causa da forte valorização da arroba no período.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, que trouxe forte incerteza aos mercados e o início da recessão econômica, foram confinados 40% menos animais do que o de costume no primeiro giro do ano, que começa entre março e abril e termina entre junho e julho.

"Com essa diminuição no número de bois fechados (nos cochos), faltou animal para ser abatido em julho e agosto e o preço da arroba começou a disparar", explica o gerente técnico de confinamento da DSM, Hugo Cunha.

Segundo ele, no segundo semestre, embora os preços de insumos essenciais à atividade, como bois magros, milho e farelo de soja, também tenham começado a subir, as exportações continuaram aquecidas. Nesse sentido, a forte demanda externa, somada aos preços mais altos da arroba, estimulou pecuaristas a lotarem os confinamentos com animais para engorda até o fim do ano.

O levantamento mostra que o maior avanço do confinamento, em termos porcentuais, ocorre no Nordeste, onde o número de animais deve chegar a 148 mil cabeças neste ano, 17% a mais do que em 2019. Contudo, o Centro-Oeste segue responsável pela maior parcela de bois nos cochos, somando 2,892 milhões de cabeças, aumento de 8% frente ao ano anterior.