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Arábia Saudita retoma importação de frigoríficos de MG após embargo de 10 dias

As compras haviam sido suspensas no dia 6, após a confirmação de um caso atípico do "mal da vaca louca" no Estado

17 setembro 2021 - 10h45Por Portal DBO

A Arábia Saudita retomou na quinta-feira, 16, as importações de carne bovina de cinco frigoríficos de Minas Gerais, informou em seu site oficial a Saudi Food and Drug Authority (SFDA), a agência governamental que regula alimentos e medicamentos no país.

As compras haviam sido suspensas no dia 6 de setembro, após a confirmação de um caso atípico do “mal da vaca louca” no Estado.

O embargo tinha atingido uma unidade da Plena Alimentos S/A, em Pará de Minas; duas da Supremo Carnes, em Ibirité e Campo Belo; uma da MaxiBeef Carnes, em Carlos Chagas; e outra da Dimeza Alimentos, do Grupo Fricon, no município de Contagem.

A medida dos sauditas havia entrado em vigor justamente no dia em que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu que os dois casos da doença, identificados em Minas Gerais e Mato Grosso, não representam risco para a cadeia de produção bovina brasileira.

Agora, o Brasil se concentra em avançar nas negociações com a China para liberar o mercado de exportação de carne bovina, que foi interrompido voluntariamente pelo Brasil enquanto mais informações sobre os casos estavam sendo analisadas.

Na terça-feira, o Ministério da Agricultura informou que não havia previsão de retomada das vendas aos chineses.

Exportações seguem firmes

Agentes consultados pelo Cepea acreditam em rápida reversão da suspensão imposta pela China – devido aos dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrados no Brasil no início deste mês –, fundamentados na baixa oferta mundial da proteína e na consequente dependência do país asiático pela proteína brasileira.

Além disso, pesquisadores do Cepea ressaltam que, geralmente, a China tende a intensificar as compras de carne bovina nos últimos meses do ano, tendo em vista o aquecimento na demanda por carne naquele país nas primeiras semanas do ano, por conta da comemoração do Ano Novo Chinês. No geral, apesar da restrição, o volume de proteína bovina exportada pelo Brasil segue firme em setembro.

Dados preliminares da Secex apontam que, até o dia 10, o País havia exportado 86,88 mil toneladas de carne bovina in natura. O embarque diário registra média bastante alta, de 12,41 mil toneladas, 80% acima da observada em setembro do ano passado.