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SOJA

Alta de Chicago não segura preços no Brasil nesta quarta-feira

Contrato futuro com entrega em novembro acumulou valorização de cerca de 8%

28 julho 2022 - 07h56Por Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve dificuldades para definir uma tendência nesta quarta-feira (27). Chicago teve mais um dia de alta, mas o dólar caiu forte. Com isso, os preços oscilaram regionalmente em um dia marcado por negócios pontuais.

Veja as cotações no mercado doméstico:

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos recuou de R$ 191,00 para R$ 186,00
  • Região das Missões: a cotação desvalorizou de R$ 190,00 para R$ 185,00
  • Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 196,00 para R$ 195,50
  • Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 187,50
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca permaneceu em R$ 194,00
  • Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 176,00 para R$ 173,00
  • Dourados (MS): a cotação estabilizou em R$ 176,00
  • Rio Verde (GO): a saca valorizou de R$ 171,50 para R$ 172,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Foi a quarta sessão consecutiva de ganhos, com o contrato novembro acumulando valorização de cerca de 8% no período.

O clima seco e de temperaturas elevadas foi o principal motivo de impulso para as cotações. As condições desfavoráveis em parte do cinturão produtor dos Estados Unidos indica uma possível perda no potencial produtivo daquele país.

Completando o cenário favorável aos preços, o dia foi de menor aversão ao risco no mercado financeiro, com os Estados Unidos elevando a taxa básico de juros em 0,75 ponto percentual, dentro do esperado pelo mercado. As commodities tiveram altas generalizadas e a soja também foi beneficiado pelo otimismo.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 24,75 centavos ou 1,76% a US$ 14,24 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,10 por bushel, com ganho de 26,25 centavos de dólar ou 1,89%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 11,00 ou 2,52% a US$ 446,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 59,85 centavos de dólar, com ganho de 1,06 centavo ou 1,8%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em queda de 1,92%, cotado a R$ 5,2480. O forte tombo é explicado pela confirmação de um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) menos duro, anunciado o aumento dos juros em 0,75%, em linha com as expectativas do mercado. Foi a terceira queda consecutiva da moeda norte-americana.