No período entre outubro de 2009 e setembro de 2010, o agronegócio brasileiro alcançou US$ 72,3 bilhões em exportações, um valor recorde, que supera em US$ 550 milhões o maior resultado obtido em 2008, quando foram embarcados US$ 71,8 bilhões em produtos nacionais.
Em setembro, as vendas externas subiram 28,1%, chegando a US$ 7,363 bilhões, um recorde para o mês. As importações tiveram aumento de 32,6%, alcançando o valor de US$ 1,174 bilhão.
Os principais destinos das exportações são países na África e Ásia. O Brasil exportou 337% a mais para Argélia, 113,4% para o Egito e 68% para Arábia Saudita.
Houve crescimento nas exportações para o Irã (63%), Itália (62%), Japão (55,9%), China (50,8%), e Coréia do Sul (46,7%).
Produtos – A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 6,189 bilhões, com participação especial de setores como café (44,3%); carnes (14,2%); cereais, farinhas e preparações (151,5%); sucos de frutas (117,3%); produtos florestais (18,3%); complexo soja (6,7%); e fibras e produtos têxteis (58,7%).
Em comparação a setembro de 2009, o valor exportado de soja em grãos aumentou 0,7%, passando de US$ 817 milhões no ano passado para US$ 823 milhões neste ano. A quantidade exportada aumentou 9,7% e os preços foram 8,2% inferiores.
A receita de exportações de carnes ficou em US$ 1,169 bilhão em setembro, aumento de 14,2%. Os ganhos obtidos com os embarques da carne bovina in natura foram 15,9% superiores. Com a carne de frango, o Brasil conseguiu 26,7% de ganho, e 8,5% com a carne suína in natura.
O complexo sucroalcooleiro faturou US$ 1,546 bilhão em setembro, subindo 47,2% em comparação a um ano. Com isso, houve aumento dos preços do açúcar (23,4%) e do álcool (20,5%), além do aumento da quantidade exportada de açúcar e da redução do etanol. De janeiro a setembro, as vendas de açúcar atingiram o valor de US$ 8,9 bilhões, quase US$ 1 bilhão por mês.
