Em reconhecimento ao papel estratégico dos produtores nesse processo, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), juntamente com toda a cadeia produtiva, celebrou na quinta-feira (24) o Dia do Suinocultor — data que homenageia os profissionais responsáveis pela produção da carne suína no país.
Em 2024, a produção nacional de carne suína alcançou 5,305 milhões de toneladas, volume 3% superior ao registrado no ano anterior. O crescimento foi impulsionado pela demanda do mercado doméstico e pela manutenção do ritmo das exportações.
O Brasil se manteve como o quarto maior produtor global e o líder entre os exportadores livres de Peste Suína Africana. O consumo interno tem sido um dos principais vetores de crescimento da atividade. No ano passado, o consumo per capita da proteína suína chegou a 18 quilos por habitante/ano, consolidando uma tendência de valorização do produto nas mesas dos brasileiros.
A diversificação dos canais de comercialização e a ampliação do mix de cortes têm ampliado o acesso da carne suína a novos perfis de consumidores. No comércio internacional, o setor embarcou 1,35 milhão de toneladas em 2024, com receita próxima de US$ 3 bilhões, mantendo o Brasil entre os principais players globais.
As exportações foram direcionadas a mais de 100 mercados, com destaque para China, Hong Kong, Filipinas, Chile e Singapura. Para 2025, a expectativa é de ampliação da presença brasileira no Sudeste Asiático e em países da América Latina.