O mercado físico do boi gordo encerrou a semana apresentando inexpressivo fluxo de negócios. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, algumas indústrias frigoríficas se ausentaram da compra de gado, ainda avaliando as melhores estratégias de aquisição de boiadas para a próxima semana e para o mês de setembro
“As escalas de abate permanecem confortáveis, com a indústria frigorífica ainda com boa capacidade para exercer alguma pressão sobre o pecuarista. A incidência de animais a termo é um aspecto relevante a ser considerado, pois aumenta a oferta de animais prontos para o abate”, diz Iglesias. Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 289.
Já em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 276. Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia em queda, ficando cotado a R$ 268. Simultaneamente, em Uberaba (MG), os preços continuam fixados em R$ 280. Em Goiânia (GO), os preços do boi ficaram estabilizados em R$ 275 a arroba.
O mercado atacadista encerrou a semana com preços firmes para a carne bovina. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma recuperação dos preços durante a primeira quinzena do mês.
Segundo ele, esse período conta com maior apelo ao consumo, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. O quarto dianteiro do boi foi cotado em R$ 16,00, enquato a ponta de agulha teve preços de R$ 15,90 e, por fim, o quarto traseiro do boi ainda teve preço de R$ 20,60 por quilo.