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Sem policiamento, postos da Iagro na fronteira correm o risco de fechar

07 maio 2010 - 00h00Por Midiamax, por Liziane Berrocal.

Após matéria publicada pelo Midiamax, no dia 24, sobre a situação dos técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), a reportagem recebeu mais reclamações de denúncias da falta de segurança nos postos do Iagro, em especial na fronteira.

Segundo informações, em Ponta Porã, o posto da Iagro não conta com policiamento e corre o risco de fechar. “O pessoal está sem segurança, então está meio arriscado trabalhar e não querem mesmo trabalhar sem PM”, explicou um funcionário que prefere não se identificar.

Segundo outro funcionário o posto de atendimento da Iagro é também uma base de apoio comunitária. “O posto aqui serve também de apoio à população, pois damos informações, as pessoas que tem o carro quebrado procuram ajuda aqui e se ficar fechado como vai ser?”, questionou ele.

Segundo os funcionários, os policiais militares não estão indo mais aos postos de atendimento do Iagro por ordem do próprio comando. “E sem policiamento não dá, mas nenhum policial viaja com diária de R$ 40,00, agora que dizem que subiram para R$ 60 quem sabe os policiais se animam”, declarou outro funcionário.

Antonio João - Ninguém quer se identificar pois temem sofrer represálias, mas a situação está tão alarmante devido a falta de segurança que em Antonio João, um dos postos ficou fechado para que o outro funcionasse.

Ontem, apenas o posto “Estrela” estava funcionando, pois segundo informações, os funcionários não queriam ficar sozinhos cada um em um posto. “Foi convocado um técnico e um PM para cada posto, mas como não veio segurança, eles optaram por fecharem o posto Santa Rita”, explicou um funcionário.

Na semana passada, após denúncias de funcionários que não havia estrutura para a vacinação da febre aftosa no estado, em especial nas Zonas de Alta Vigilância (ZAV), o Midiamax passou a receber vários comentários de funcionários e pecuaristas reclamando do mesmo motivo.

No outro dia (30), a diretora da Iagro, Maria Cristina Carrijo, declarou que o processo de de vacinação contra febre aftosa no rebanho da região que integra a ZAV, na fronteira sul-mato-grossense com Bolívia e Paraguai, estaria em pleno andamento e o pagamento de diárias para os técnicos estaria garantidos.

Na ZAV (Zona de Alta Vigilância), que abrange cinco mil propriedades rurais localizadas num raio de 15 quilômetros a partir das fronteiras do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, a campanha segue até que o serviço veterinário oficial relate a vacinação dos 800 mil bovinos da região.