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Produção mundial de leite aumentará quase 2% em 2017

28 agosto 2017 - 14h55Por Canal Rural
Produção mundial de leite aumentará quase 2% em 2017

A produção mundial de leite está crescendo desde 2009. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no ano passado o volume global atingiu 596,31 bilhões de litros. O incremento na oferta mundial foi de 0,7% em 2016, frente a 2015, e a estimativa é que a produção cresça 1,8% este ano na comparação com 2016.

Brasil

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, a produção de nacional foi de 35 bilhões de litros. Na última década a produção nacional cresceu 42,2%. No entanto, em 2015 e 2016 a produção caiu em função do forte aumento dos custos de produção e também de problemas climáticos em importantes regiões produtoras. Estes fatores desestimularam os investimentos e provocaram a redução de despesas por parte do produtor, inclusive com a alimentação.

Os dados de produção de 2016 foram estimados com base na variação do volume captado pela pesquisa trimestral do IBGE que apontou queda de 3,7% na captação naquele ano. Esta pesquisa considera somente a produção inspecionada (municipal, estadual ou federal).

Para 2017, segundo índice de captação de leite da Scot Consultoria, de janeiro a julho, últimos dados consolidados até o momento, a produção aumentara 1,8% comparativamente com o mesmo período do ano anterior.



Expectativa para 2017

A cotação média do leite em pó no mercado internacional, até agosto, está em US$ 3.117 por tonelada, preço 45,8% maior que o registrado em igual período de 2016. Do lado do consumo, o cenário mundial difere do Brasil, puxado pelo incremento da demanda dos países asiáticos, com destaque para a China. Este fato, diante de uma oferta comedida no mercado mundial tem dado sustentação às cotações do leite e derivados. Esta alta de preços pode incentivar a produção e levar a um crescimento maior a partir deste ano.

No mercado interno, a produção vem crescendo com o clima favorável e também em função da queda nos custos de produção, especialmente da alimentação.