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Preço do leite fica estável em outubro

01 novembro 2013 - 00h00Por Portal DBO
O preço do leite pago ao produtor em outubro atingiu R$ 1,1178/litro em outubro, valor ligeiramente superior ao do mês anterior (0,15%) e 20,6% acima da média do mesmo mês de 2012, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/13). O preço líquido médio (sem frete e impostos), foi de R$ 1,0390/litro em outubro, alta de 0,12% frente ao mês anterior. 
 
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira,31, pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. As médias consideram o volume captado em setembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.
 
Conforme o Cepea, a estabilidade no preço em outubro não surpreendeu agentes do setor, uma vez que muitos estavam atentos ao enfraquecimento da demanda no mercado atacadista. Além disso, com o retorno das chuvas, os pastos têm se recuperado, o que gerou aumento da produção nacional de leite. 
 
De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume comprado pelos laticínios/cooperativas em setembro aumentou 2,62% em relação ao de agosto. O crescimento foi puxado pela produção do Sul do País, de Minas Gerais e também de Goiás. Em São Paulo, o volume captado ficou praticamente estável (0,16%). Já na Bahia, houve expressiva redução na captação, de 7,41%. 
 
Ao produtor – Em outubro, o preço bruto do leite pago ao produtor apresentou relativa estabilidade em praticamente todos os estados acompanhados pelo Cepea, com exceção do Paraná, onde houve alta de 2,34% (ou de 0,0255 centavos/litro), com a média a R$ 1,1182/litro. 
 
Dentre os estados que compõem a “média Brasil”, Minas Gerais teve o maior preço em outubro, de R$ 1,1573/litro, seguido por Goiás, com média de R$ 1,1568/litro, São Paulo, de R$ 1,1152/litro, Paraná, de R$ 1,1182/litro, Santa Catarina, de R$ 1,0760/litro, Rio Grande do Sul, de R$ 1,0524/litro e, a Bahia, de R$ 1,0500/litro.
 
Já quanto aos estados que não compõem a “média Brasil”, houve alta de 2,35% no Espírito Santo, de 2,01% no Rio de Janeiro, de 1,5% em Mato Grosso do Sul e de apenas 0,73% no Ceará.