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MERCADO PECUÁRIO

Preço do boi gordo encerrou a semana com estabilidade em quase todo o Brasil

Para o curto prazo, tendência é de cotações firmes para a arroba. Mercado do boi gordo manteve-se firme, sustentado por uma oferta ajustada e por um bom escoamento de carne

27 outubro 2025 - 11h11Por Da redação | Com informações da Scot Consultoria
Preço do boi gordo encerrou a semana com estabilidade em quase todo o Brasil

O mercado pecuário encerrou a semana com estabilidade nos preços do boi gordo em praticamente todo o Brasil. Nesta sexta-feira, das 33 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, foi registrada alta nas cotações apenas no sul do Tocantins. Em todas as demais praças, os valores não tiveram mudanças em relação ao dia anterior.

Em Mato Grosso do Sul o boi gordo foi cotado a R$ 315,00 a arroba em Campo Grande, R$ 316,00 em Três Lagoas e R$ 314,00 em Dourados. O Estado continua registrando a cotação do boi-China mais alta do País: R$ 325,00.  

Em Barretos (SP) e Araçatuba (praças de referência para o mercado), o preço do boi gordo seguiu a R$ 311 a arroba para o pagamento a prazo. Os valores do “boi China” e da novilha também não tiveram alteração. Apenas a cotação da vaca aumentou R$ 2, para R$ 287 a arroba.

No Estado de São Paulo, ao longo da semana, o mercado do boi gordo manteve-se firme, sustentado por uma oferta ajustada e por um escoamento de carne que, embora tenha perdido fôlego em relação à primeira quinzena, foi considerado bom para o período e, em comparação com o desempenho de setembro, mostrou melhora significativa. Somado a isso, as exportações seguiram em bom ritmo.

Entre segunda e quinta-feira, as cotações da arroba do boi gordo e do “boi China” subiram R$ 4 nas praças paulistas.

O preço da novilha aumentou R$1 no mesmo período. Para o curto prazo, segundo a Scot, o viés é de preços firmes. Agentes do mercado relatam maior dificuldade em encontrar boiadas, além disso, a retomada das chuvas tende a favorecer a retenção dos animais e o início das programações de estação de monta.

O Cepea destaca que existe dificuldade em repassar altas muito intensas da carne bovina para o consumidor final, o que limita os avanços nos preços do gado, dada a forte concorrência com outras proteínas no mercado interno.

Na parcial de outubro (até o dia 23), a relação de troca com o frango caiu 8,3% no atacado de São Paulo frente a setembro. Atualmente, são necessários 2,32 quilos de frango inteiro resfriado para comprar um quilo de dianteiro bovino, indicando um ganho de competitividade da carne bovina.