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Pecuaristas tentam reduzir clandestinidade de ovinos e caprinos na Bahia

22 dezembro 2011 - 11h27

Produtores de ovinos e caprinos do Sertão do São Francisco, na Bahia, se empenham para reduzir a clandestinidade no setor. A região detém cerca de 10% do rebanho nacional. Segundo dados do Sebrae, são cerca de dois milhões de caprinos e 1,5 milhão de ovinos. O analista do órgão Robério Araújo aponta que, com 96% dos produtores trabalhando na informalidade, a procura ainda é maior do que a oferta. Ele diz que enquanto a realidade não mudar, não será possível criar políticas públicas em benefício do segmento.

O empresário Marcos Malta é sócio de um frigorífico especializado em caprinos e ovinos no município de Juazeiro, no Norte da Bahia. Ele conta que a empresa trabalha com 40% da capacidade, em função da falta de animais. São 12 tipos de cortes especiais, que vão desde o pernil à linguiça, distribuídos para todo o país e, de acordo com o empresário, somente é possível atender à metade das solicitações do mercado.

Quando se trata da produção, os criadores também falam sobre a necessidade de estruturação e organização do setor. Empenhados em resolver problemas como o de Malta e organizar a cadeia produtiva, produtores da região do Sertão do São Francisco discutem propostas e melhorias para o setor. O Projeto Bioma Caatinga, criado por meio de parceria entre produtores e entidades representantes do segmento, tem o desafio de diagnosticar os principais entraves e viabilizar o crescimento. O fim da clandestinidade é um dos principais objetivos.