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Nova unidade do frigorífico Bertin promete elevar os abates em mais de 40%

16 outubro 2009 - 14h01
Nova unidade do frigorífico Bertin promete elevar os abates em mais de 40%

Com uma nova unidade, inaugurada na manhã da última quinta-feira (15), o frigorífico Bertin, em Campo Grande, planeja elevar os abates de bovinos em mais de 40%. A unidade é a maior da América do Sul e terceira maior do mundo, diz o diretor superintendente da Divisão Carnes, Evandro Miessi Mente. Segundo ele, a previsão é que no próximo ano o número de animais abatidos seja superior a 3 mil diários, contra 2,1 mil atualmente. Para cada animal abatido é estimado um emprego. A nova unidade tem área de 1,7 milhão de m² e capacidade instalada para abater quatro mil animais por dia.

 

Segundo Evandro, Campo Grande foi escolhida para a instalação do complexo diante da oferta de gado de Mato Grosso do Sul e dos incentivos fiscais dados pelo governo. Em seu pronunciamento, ele aproveitou para pedir aos pecuaristas que continuem investindo em qualidade e sanidade animal e lembrou que os benefícios de um frigorífico do porte do Bertin contemplam a toda a cadeia produtiva.

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), destacou a importância de agregar valor à produção e lembrou que o projeto do Bertin vem justamente nesse sentido, beneficiando a produção. "É um importante passo para a industrialização do Estado", disse. Árdua

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) avaliou a ampliação do Bertin como uma ferramenta que irá aquecer a economia da cidade e destacou a importância da geração de empregos. “Esse empreendimento prova que a prefeitura tem capacidade de atrair novos investimentos”, disse o Prefeito ressaltando que “esse é o resultado de uma parceria entre governos municipal e estadual e empresariado”.

 

Estavam presentes também no evento o deputado Paulo Corrêa, o senador Delcídio do Amaral, o vereador Ribeiro, o Presidente da Acrissul, Chico Maia, entre outras autoridades e representantes de classe.

 

Na ocasião, Chico Maia foi convidado a compor o corpo de autoridades representando toda a classe produtiva do Estado, mas, em manifestação de insatisfação com a desvalorização do mercado da carne, se negou a subir no palanque e entre amigos explicou: “acredito sim que a ampliação irá agregar valor ao produto e contemplar toda a cadeia produtiva além, claro, da geração de emprego, mas esse não é um momento de festejar”.