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Na 1ª quinzena de out/25, boi gordo sobe em 32 das 33 praças monitoradas pela Scot Consultoria

Movimento de alta da arroba nas regiões pecuárias brasileiras pode continuar: "No curto prazo, o mercado deve seguir firme", prevê o analista Felipe Fabbri

20 outubro 2025 - 15h37Por Portal DBO
Na 1ª quinzena de out/25, boi gordo sobe em 32 das 33 praças monitoradas pela Scot Consultoria

Entre as 33 praças monitoradas diariamente pela Scot Consultoria, 32 reportaram alta para o boi gordo na primeira quinzena de outubro/25, informa o zootecnista Felipe Fabbri, um dos analistas de mercado da empresa sediada em Bebedouro (SP).

No período mencionado, apenas em Alagoas a cotação da arroba recuou, mesmo assim, ligeiramente (-0,7%). 

“A demanda (pela carne bovina) segue consistente e a oferta de boiadas gordas, apesar de ainda confortável, está mais comedida em relação ao quadro visto no final de setembro/25 e início de outubro/25″, afirma Fabbri. 

Nas primeiras semanas deste mês, diz ele, o consumo doméstico de carne bovina seguiu favorável ao giro da mercadoria, enquanto as exportações, após o recorde em setembro/25, têm sido positivas, marcadas pela valorização do dólar frente ao real — encerrou setembro próximo a R$ 5,20 e, atualmente, está próximo aos R$ 5,50. 

Nesta parcial de outubro/25 (até a segunda semana), o Brasil exportou 111,9 mil toneladas de carne bovina in natura, volume 13,9% superior ao resultado de outubro de 2024, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior. Por sua vez, o preço médio da tonelada embarcada subiu  19,1% na comparação anual. 

“No curto prazo, o mercado brasileiro do boi gordo deve seguir firme”, prevê Fabbri, acrescentando, porém, que é preciso ficar de olho na demanda interna de carne bovina, já que, na segunda quinzena, há uma habitual  redução do poder aquisitivo do consumidor (devido ao esgotamento dos salários recebidos no começo do mês).

“Para os bovinos destinados à exportação, porém, o viés é de estabilidade, tendendo à alta”, antecipa o analista da Scot.

Ágio do boi-China sobe

Pelo levantamento da Scot, nesta sexta-feira (17/10), o “boi-China” registrou aumento de R$ 2/@ na praça paulista, para R$ 312/@, elevando o ágio para R$ 5/@ em relação ao preço do animal sem padrão exportação (R$ 307/@).

A vaca e a novilha gordas seguem valendo R$ 282/@ e R$ 298/@ em São Paulo, e as escalas de abate das indústrias locais estão, em média, para 8 dias, acrescenta a Scot.

Recuperação do mercado futuro

Na quinta-feira (16/10), os contratos do boi gordo voltaram a operar em alta na B3. O papel com vencimento em novembro/25 encerrou o dia valendo R$ 325,30/@, um leve aumento de 0,53% no comparativo diário.