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Maia e Zeito falam de suas propostas sobre o Fundersul

01 agosto 2011 - 14h16Por Midiamax

A Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul, Acrissul, está em pleno processo de definição de sua nova diretoria. O atual presidente Chico Maia concorre à reeleição contra o candidato José Lemos Monteiro.

Depois das denúncias de produtores reais contra a não aplicação dos recursos do Fundersul nas suas regiões, a reportagem do Midiamax procurou os dois candidatos para colher seus comentários a respeito do tema.

A reportagem pretendia fazer as mesmas perguntas aos dois candidatos, com absoluta imparcialidade. No entanto, em contato telefônico, José Lemos Monteiro se negou a responder diretamente ao repórter, remetendo à sua assessoria de imprensa que, mesmo depois da ratificação do pedido de entrevista com o candidato, enviou comentário por e-mail. Só por esse motivo, a entrevista de Chico Maia tem perguntas e respostas e a de José Lemos Monteiro um posicionamento do candidato.

Qual o seu posicionamento sobre o Fundersul?

Chico Maia - A nossa proposta é a de que o governo democratize mais a gestão do Fundersul. Propomos que em cada sindicato rural tivesse reuniões para discutir as prioridades das estradas, inclusive nós oferecemos a Acrissul para isso. Assim nós teríamos uma gestão mais democrática, que poderia dar mais transparência e resultados com a participação da Acrissul.

Que pontos o Sr. mudaria na gestão do Fundersul

Chico Maia – Primeiro, eu sou contra o imposto. Se pudesse, acabaria com ele. Eu acho que não tem sentido o nosso estado ser um dos poucos no país que tem esse imposto. É uma carga pesada que eu mudaria, é um imposto sem sentido. Eu extinguiria. O produtor já tem muito imposto, e mais o Fundersul, que os outros estados não tem. São Paulo, Minas, Paraná, nenhum estado tem. Já existe um imposto na gasolina para as estradas, então ele é uma bitributação.

Mas ele está aí em vigor, o que o Sr mudaria?

Chico Maia – Ele deve ser democratizado por uma gestão compartilhada, com uma participação maior das entidades. O programa de aplicação do imposto deveria ser discutido com as entidades, com a Acrissul, a Famassul, os sindicatos rurais. Deveria ser um fundo onde nós pudéssemos ter mais participação, porque hoje o que nós temos é apenas obrigação.

O posicionamento de José Lemos Monteiro

"É muito importante que todos os conselheiros conheçam profundamente toda a mecânica do Fundersul para que tenham propriedade para aprovar ou reprovar a prestação de contas de aplicação de recursos, que é feita às entidades representativas da classe, Acrissul e Famasul.

O acompanhamento da aplicação dos recursos do Fundo deve ser sistemático. Entendemos que as ações para implantação e recuperação de vias de acesso são prioridade para o campo, tanto para o escoamento da produção, aspecto importante para garantir nossa competitividade no mercado, quanto para a mobilidade da comunidade rural."