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Lucro líquido da Frigol cresceu 47,5% no 3º trimestre

Resultado da empresa alcançou R$ 32,2 milhões no período

08 novembro 2022 - 10h15Por Jornal Valor Econômico
Lucro líquido da Frigol cresceu 47,5% no 3º trimestre

A Frigol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, atrás de JBS, Marfrig e Minerva, informou que encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 32,2 milhões, 47,5% mais que no mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização cresceu 21,2% na comparação, para R$ 66,5 milhões (margem Ebitda de 7%), e a receita bruta aumentou 13,5%, para R$ 987,4 milhões.

“Com disciplina financeira, mantivemos a alavancagem [relação entre dívida líquida e Ebitda] em 1,0 x, mais que duplicando o caixa da empresa, que encerrou o terceiro trimestre em R$ 242,9 milhões”, afirma Eduardo Masson, CFO da Frigol, em nota. O fluxo de caixa operacional no terceiro trimestre foi de R$ 58,2 milhões.

Na mesma nota, Eduardo Miron, CEO da companhia, destacou que as exportações continuaram em alta e representaram 57% das vendas totais de julho a setembro. Nos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido acumulado alcançou R$ 155,4 milhões, 3,5 vezes maior que em igual intervalo de 2021.

O Ebitda registrou incremento de 123,8%, para R$ 245,3 milhões, e o faturamento atingiu o recorde de R$ 3 bilhões, com avanço de 27,6% ante o mesmo período do ano passado. Na nota sobre os resultados, a Frigol realçou, também, que captou R$ 110,6 milhões com a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) neste início de novembro.

Foi a segunda operação de longo prazo da empresa no mercado de capitais. Coordenada pelo Banco Safra e ancorada pelo Kinea, a emissão tem vencimento em seis anos e juros de CDI + 5,75% ao ano. Os recursos serão usados no alongamento do perfil da dívida. “Este ano tem sido marcado pela revisão da estrutura de capital da Frigol.

Com os recursos captados tanto nesta emissão quanto na realizada no primeiro semestre, entregamos um novo perfil de endividamento, com prazo médio das dívidas se aproximando de dois anos e alavancagem em 1 x”, disse Masson.