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Leito do Miranda sobe mais de 7 metros, transborda e Imasul aciona Defesa Civil

06 dezembro 2017 - 19h50Por Imasul

O leito do Rio Miranda ultrapassou 7 metros no ponto de monitoramento do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na área urbana, às 7h da manhã desta quarta-feira (6), atingindo nível de emergência. Nesse ponto as águas já começam a transbordar e pode ocorrer alagamento de casas localizadas próximo às margens. A Sala de Situação do Imasul emitiu Aviso de Evento Crítico e comunicou a Defesa Civil do Estado para as providências necessárias.

 
E a cheia continuou, segundo informou o Fiscal Ambiental Jun Nukariya, da Sala de Situação do Imasul. Às 7h a régua media 7,07 metros de lâmina d’água e às 10h já eram 7,12m, o que reforça a necessidade de medidas de emergência como a remoção de famílias que vivem perto das margens. Várias famílias já estão sendo retiradas de casa, informou Paulo Brito, da área técnica da Defesa Civil de Miranda.
 
“Temos previsão de chuvas na região para as próximas 24 horas, podendo ultrapassar o nível atual de 710cm. Hoje às 09:00h a cota já ultrapassou os 700cm iniciando-se a inundação de propriedades rurais. Com a subida do Rio, já iniciou o processo de invasão das águas nas instalações lindeiras ao curso hídrico”, reportava o alerta de Evento Crítico emitido pela Sala de Situação do Imasul.
 
Outra régua instalada em um ponto acima do rio evidencia que ainda há muita água descendo. Há quatro dias essa régua registra altas seguidas, afirmou Jun Nukariya. Desse ponto as águas demoram quatro dias para chegar até a cidade de Miranda.
 
A Sala de Situação do Imasul monitora os leitos dos principais rios do Estado em 12 pontos e informa a Defesa Civil sempre que o nível supera o limite considerado de alerta ou emergência. Além da Sala de Situação, a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) dispõe de outro importante instrumento para orientar o poder público e a população em geral sobre mudanças bruscas no clima e tempo: o CEMTEC (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul).
 
O CEMTEC mensura a quantidade de chuva em 27 pontos no Estado e constata que na maior parte deles foram registradas precipitações bem acima do normal tanto em outubro quanto em novembro, o que pode indicar um fim de ano preocupante sobretudo para as cidades localizadas nas margens de rios.