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JBS em MS volta com os preços fechados com os escalados e reduz oferta para novas compras

24 outubro 2017 - 00h00Por Notícias Agrícolas

A JBS voltou ao mercado sul-mato-grossense reafirmando as compras dos fornecedores que estavam escalados e tentando abrir novas nas plantas com espaço para mais abates ou onde as escalas anteriores não vão ser cumpridas. Em Anastácio, em Nova Andradina, nas duas unidades de Campo Grande e em Naviaraí – das sete que estavam paralisadas há uma semana - foi possível checar essa movimentação até o momento.

Frederico Stella, presidente do Sindicato Rural de Aquidauana, vizinha na região pantaneira de Anastácio, viu negócios sendo nesta terça (24) a R$ 136,00/137,00, patamar no qual a JBS havia fechado com os produtores quando a unidade foi parada. “Para compras novas, R$ 135,00”, informou o pecuarista, que já na tarde da ontem recebeu consultas dos compradores do grupo. Tudo a prazo.

Na região, a JBS tem capacidade para mil animais/dia, mas ele acha que não deve conseguir passar dos 500 abates diários até que o mercado se acomode. O mesmo deve ocorrer, segundo Stella, com o frigorífico Buriti, pequeno concorrente local, que saiu hoje tentando pagar R$ 130,oo pela arroba à vista.

Por causa da falta de animais que não permitiu a planta de Nova Andradina completar as escalas até sua paralisação, a empresa saiu tentando comprar mais do que os volumes que já estavam programados. “Mas derrubaram os preços para R$ 132,00 e não estão conseguindo comprar nada de novo”, segundo Emerson Israel dos Santos,  presidente do Sindicato da cidade.

As aquisições já programadas seguem com a oferta acordada antes, a R$ 138,00 na fatura por 30 dias. “E vai ter boi somente até quinta”, complementa.

Também com trânsito em Naviraí, Santos notou, em “conversas com os compradores locais da JBS”, que a situação lá é pior. A planta está praticamente parada porque não acha boi ao mesmo preço oferecido em Nova Andradina e lá a programação era mais curta ainda há uma semana.

  Em Campo Grande, que concentra as duas mais importantes plantas do Mato Grosso do Sul, a programação segue mantida, mas como ambas recebem bois de várias regiões não havia notícias do Sindicato Rural de que a JBS vinha tendo dificuldades de ocupar a capacidade sem novos animais.