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Ferrugem asiática tem expansão mais rápida já registrada

11 janeiro 2010 - 00h00Por Jefferson da Luz - Via Livre Comunicação

O informativo da CAF (Consórcio Antiferrugem), que monitora a evolução da ferrugem asiática no Brasil, mostra que a dispersão da doença no país está acontecendo de forma mais agressiva nesta safra do que nas anteriores. O total acumulado de relatos de casos na safra 2008/2009 não passava de 50 na região Centro-Oeste e Minas Gerais, hoje, esse número pulou para quase 300 no mesmo período. Antes disso, a safra em que houve o maior registro de casos foi a 2006/2007 chegando a pouco mais de 100 relatos na região.

De acordo com o documento, que é produzido pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pela Embrapa Soja (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), um dos principais motivos para essa rápida disseminação da doença é o clima quente e com muita chuva.

Na região de Dourados, de 1º de janeiro até hoje, já caíram 121,1mm de chuva, a média histórica para o mês é de 280mm. No ano passado, choveu apenas 80,4mm.

Em Mato Grosso do Sul já foram contados 126 focos de ferrugem asiática, sendo que a maior parte deles está em Chapadão do Sul, 75, Dourados tem apenas 7.

Cuidados - O CAF alerta o produtor para que tenha o máximo de cuidado com as lavouras que já passaram para o estágio de floração, caso a chuva continue intensa durante o mês de janeiro.  “O alto volume de precipitação registrado levará a um incremento significativo no número de focos nas próximas semanas, principalmente na região Sul do Brasil como áreas mais adiantadas no Paraná e noroeste do Rio Grande do Sul, onde as lavouras já chegaram ao florescimento, o que aumentará o risco nas regiões adjacentes e plantios mais tardios nessas regiões”, diz trecho do documento.

Apesar do alerta, dos pedidos de cuidado e da rápida dispersão da doença, o CAF diz que não tem como prever se a epidemia será moderada ou severa, já que sua evolução depende das condições climáticas de janeiro, fevereiro março.