Um fazendeiro de Rio Negro recebeu nesta segunda-feira uma das multas mais pesadas aplicadas por incêndio em área de vegetação. A PMA (Polícia Militar Ambiental) fixou em R$ 1,9 milhão o valor a ser pago pelo proprietário rural pela queimada que saiu do controle e destruiu mais de 2 mil hectares.
De acordo com a PMA, Joel Alcântara de Mattos, proprietário da fazenda Boa Vista, em Rio Negro, provocou incêndio para renovação de pastagem, mas o fogo saiu do controle e queimou 2.240 hectares.
Além do pasto, o fogo consumiu florestas em áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente. O incêndio atingiu as fazendas: Califórnia, Santa Luzia, Córrego Garimpo e Monte Verde.
A multa, no total de R$ 1.942.000,00 foi dividida em R$ 740.000,00 (pela queimada de 740 hectares de área agropastoril); R$ 800.000,00 (pelos 160 hectares de área de reserva legal) e R$ 402.000,00 (referentes a 1340 hectares de área remanescente).
Madeira – A PMA apreendeu nesta segunda-feira, em um assentamento em Corumbá. No local, os policiais recolheram 206 lascas de madeira, das espécies aroeira, piúva e peroba.
No assentamento São Gabriel, a PMA multou Sebastião Alexandrino, de 49 anos, que armazenava a madeira sem licenciamento ambiental. Foram recolhidas 206 lascas de madeiras, entre as espécies aroeira e piúva, 36 tábuas das espécies peroba e piúva, e mais 17 postes de aroeira.
A multa aplicada foi de R$ 1.500,00. No final de semana, a PMA autuou Rodélcio da Cruz Adorna, de 40 anos, também no assentamento São Gabriel, por armazenamento de madeiras e ter em sua guarda couros de animais silvestres e moto serra, todos irregulares.