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CARNE BOVINA

Exportações brasileiras somam receita de quase US$ 10 bilhões no ano

Em setembro/22, o Brasil embarcou um volume recorde para o mês de 203,02 mil toneladas da proteína in natura

05 outubro 2022 - 10h22Por DBO Rural

Em setembro/22, o Brasil exportou um volume recorde para o mês de 203,02 mil toneladas de carne bovina in natura, com crescimento de 8,6% frente ao resultado de setembro/21, de 189 mil toneladas, segundo informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Trata-se do segundo maior volume mensal exportado na história, perdendo apenas para a quantidade recorde (para todos os meses do ano) registrada em agosto/22, de 203,2 mil toneladas. Em receita, os embarques do mês passado somaram US$ 1,218 bilhão (também um faturamento recorde para setembro), um acréscimo de 12,5% em relação ao montante obtido em igual período de 2021, de US$ 1,082 bilhão.

Em valores, a receita obtida em setembro/22 também foi a segunda maior da história, atrás somente do faturamento de agosto/22. Segundo avaliação da IHS Markit, “embora a China ainda seja o maior destino da carne bovina brasileira, a renovação das cotas com os EUA e a Rússia suspendendo as restrições sobre a proteína nacional são fatores adicionais a manutenção do firme ritmo das exportações brasileiras”.

No caso da China, segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, lá mais para frente, a demanda para exportação pode vir mais compassada, tendo em vista que a janela para atendimento ao feriado de ano novo no país (mais cedo no próximo ano) se estreitará entre outubro/novembro.

No acumulado de janeiro a setembro, as vendas externas da carne bovina in natura 1,506 milhão de toneladas, avanço de 18,6% sobre o volume verificado em igual período de 2021, de 1,270 milhão de toneladas. Em faturamento, os embarques até setembro registram forte crescimento de 40,7%, chegando a US$ 9,18 bilhões, ante US$ 6,53 bilhões obtido no acumulado dos nove meses do ano passado. O preço médio do produto in natura está em US$ 6.100/tonelada, um acréscimo de US$ 958/tonelada sobre a cotação média de 2021, de US$ 5,142/tonelada.