O volume enviado aos Estados Unidos foi praticamente o mesmo de junho, na verdade, aumentou em 2 toneladas. Foram 18.235 toneladas. O preço médio baixou de US$ 6,78/kg (R$ 37,63) em junho para US$ 6,58/kg (R$ 36,39) em julho.
Mas a notícia principal é que julho é recorde histórico.
O volume de carne in natura e processada chegou a 310.209 toneladas, 15,3% a mais que em junho e 4% acima do então recorde alcançado em outubro do ano passado - 298,24 mil toneladas. A receita também atingiu máxima histórica, na marca de R$ 9,2 bilhões, o que representa 16,4% acima do recorde recém-batido em junho.
Por fim, no dia em que entra em vigor a nova tarifa dos Estados Unidos para a importação de carne bovina brasileira, de 50%, o mercado nacional recebe dados oficiais confirmando novo recorde de exportação.
Hoje, tem sido comentado também o avanço nas negociações de abertura do Japão à carne bovina, noticiado ontem à noite na imprensa. Ainda que esteja, no momento, sendo discutida a importação da carne bovina apenas dos três estados do Sul, a notícia não deixa de ser positiva para a pecuária brasileira. É um passo importante!
O fato é que a carne australiana e a americana estão caras; quem compra busca alternativas, e os exportadores brasileiros buscam novos mercados. Os dados da Secex confirmam que tem havido confluência desses interesses.
