Com objetivo de trazer o Chamamé de volta aos pavilhões da Acrissul, o Centro Cultural está com um estande na 73ª Expogrande com uma programação que inclui apresentação da material áudio-visual, concurso de dança, entrega de troféus àqueles que de alguma forma contribuíram com o chamamé e, principalmente, apresentação da nata dos músicos representantes do estilo.
A presença do Centro Cultural do Chamamé na 73ª Expogrande apresenta-se como um espaço de retomada e de valorização do ritmo onde os amantes e entusiastas desse estilo podem reunir-se para apreciar a cultura chamamezeira. Afinal, Mato Grosso do Sul traz na constituição de sua identidade cultural a influência marcante dos ritmos da Bacia Platina especialmente do Paraguai e da Argentina. Nossa musicalidade é marcada pelos ritmos platinos da polca paraguaia e do chamamé.
Nascido no ambiente rural, o chamamé traz a poética da vida do campo, dos bailes de fazenda, das comitivas boiaideiras, dos translados pelo Pantanal, das colheitas nos ervais, das rodas de tereré.
A Acrissul teve um papel importante ao propiciar um espaço para que o Centro Cultural pudesse por o Chamamé em destaque. Considerando que a feira configura-se como espaço de negócios e de lazer ligado aos valores do campo, o Chamamé mostra-se como elemento constitutivo da cultura sul-matogrossense que por sua vez vincula-se aos saberes e fazeres do homem do campo.
Visando a retomada e valorização do chamamé o Centro Cultural com o apoio e incentivo da Acrissul, busca novamente a reconquista desse importante espaço no coração e nos tablados de todos que apreciam a música regional.
Serviço: O Centro Cultural funciona todas as noites, no antigo pavilhão do Tozen, a partir das 19:00. No Sábado e domingo, haverá almoço com pratos típicos e festival de massas.
Maiores Informações: 99640443 / Por: Meire Vieira e Raquel Ovelar
