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Embrapa e alemães estudarão tecnologias sustentáveis

12 novembro 2010 - 10h12Por CG News

Uma parceria internacional entre a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a Universidade Tecnológica de Dresden, na Alemanha, vai viabilizar o início de novos projetos de pesquisas relacionados a recursos hídricos, carbono, uso do solo e aproveitamento de resíduos e dejetos.

Os primeiros acertos dos temas e possíveis estudos nesse sentido foram feitos no evento
“Brazilian-German Workshop – Innovative concepts assessing a low-carbon
economy”, encerrado hoje na Embrapa Cerrados. O encontro se insere no contexto do Ano Brasil-Alemanha de Ciência, Tecnologia e Inovação, celebrado em 2010/11.

Desde a segunda-feira (8), o evento reuniu pesquisadores e especialistas das duas entidades, além de outros atores, para a discussão de conceitos e métodos inovadores de avaliação da economia de baixo carbono para o uso sustentável do solo e da água no bioma Cerrado.

Durante as apresentações dos pesquisadores brasileiros, os trabalhos desenvolvidos
pela Embrapa Cerrados que otimizam o uso do solo e preservam os recursos naturais despertaram o interesse da missão alemã. “Creio que essas pesquisas são prioritárias para o mundo. São muito interessantes para compararmos com nossas experiências”, ressalta Franz Makeschin, chefe do Departamento Ciência e Proteção do Solo da universidade alemã.

Os temas em estudo no Brasil e na Alemanha, de acordo com Makeschin, contribuem para o aumento do conhecimento em relação às mudanças climáticas. Makeschin destaca, principalmente, as pesquisas relacionadas ao uso diversificado do solo e eficiência na utilização dos recursos naturais, entre eles, água, nutrientes e energia.

Para os pesquisadores brasileiros, conhecer o trabalho dos colegas alemães nesses temas foi muito produtivo. Os estudos a serem iniciados pela parceria entre brasileiros e alemães se inserem num acordo assinado entre a Universidade e a Embrapa em
setembro. O documento prevê a aprovação e execução de projetos de cooperação técnica durante cinco anos. (Com informações da assessoria).