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Conselho do FCO aprova aumento no financiamento de retenção de matrizes no Pantanal

26 abril 2018 - 00h00Por Semagro MS
O CEIF-FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis do FCO) aprovou na reunião ordinária desta quarta-feira (25) o aumento no valor de financiamento para retenção de matrizes no Pantanal, que sofre a influência de enchentes sazonalmente. A decisão atende a demanda da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).
 
Com a atualização do valor, fêmeas com idade entre 12 e 24 meses passam ao valor de R$ 650, de 24 a 36 meses a R$ 850 e de 36 a 72 meses a R$ 950. A mudança do valor para financiamento será aplicada à linha de desenvolvimento rural e passa a valor após publicação no Diário Oficial.
 
A 2º Reunião Extraordinária do Conselho do FCO aprovou recursos para implantação de indústria de fiação em Naviraí e relocalização de empresas em Bandeiras, Dourados e Campo Grande. No segmento rural foram aprovados financiamentos para aquisição de matrizes bovinas, máquinas e implementos agrícolas, implantação de armazém, reforma de pastagens e correção e conservação de solo.
 
O presidente do Conselho do FCO e titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, destaca que há uma baixa demanda no setor empresarial, causada pela mudança na taxa de juros do setor. “O segmento rural tem tido uma boa demanda, dentro do esperado, mas o empresarial tem pouca procura”.
 
Está tramitando no Senado a MP 812/2017 que estabelece um critério objetivo para o cálculo, levando em consideração as desigualdades regionais. As mudanças são no cálculo dos encargos financeiros não rurais, à exceção do financiamento estudantil, dos três fundos. Os encargos serão baseados no cálculo da Taxa de Longo Prazo (TLP). Além disso, serão consideradas as diferenças regionais por meio do Coeficiente de Desenvolvimento Regional.
 
“Nós entendemos que a mudança dessa taxa é um avanço sob o ponto de vista econômico, mas gera insegurança nos empresários devido a instabilidade do mercado. Muitos estão apreensivos com a taxa variável e isso vai prejudica o andamento das contratações neste ano”, explica o secretário Jaime Verruck.
 
Até o momento a sinalização é de que o Governo Federal mantenha a taxa de juros do setor rural estável, como é atualmente.