Durante reunião realizada no dia 2 de dezembro o Presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA (Confederação Nacional de Agricultura) apresentou as considerações dos pecuaristas brasileiros ao Projeto de Instrução Normativa que aprova o Regulamento Técnico para Exportação de Ruminantes Vivos.
Na ocasião, as considerações feitas foram apresentadas ao Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Inácio Kroetz. O referido projeto foi colocado em consulta pública por meio da Portaria nº 399, de 24 de novembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União do dia 25 de novembro deste ano.
O Presidente do FNPPC considera importante a regulamentação da exportação de ruminantes vivos, para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais exportados e resguardar a imagem da pecuária brasileira no mercado internacional. No entanto, ele considera que a regulamentação não pode ser usada para restringir o comércio.
"Muitos países produtores exportam animais vivos, entre eles o Canadá, o México e a Austrália, e o Brasil tem um potencial muito grande nesse mercado", afirma Antenor Nogueira.
O representante da CNA lembra ainda que o Brasil tem um dos maiores rebanhos bovinos do mundo e que as exportações de animais vivos representam menos de 1% do total de animais comercializados no mercado interno; e complementa afirmando que "quando os preços do boi gordo estão baixos, os frigoríficos não aceitam discutir preços e, portanto, não podem agora querer interferir no mercado".
"O produtor rural tem o direito de comercializar com quem lhe pagar o melhor preço, seja no mercado interno ou no externo", finaliza Antenor Nogueira.