Os animais da raça brangus conquistam pecuaristas brasileiros em função da qualidade da carne. Com cupim pequeno, pelos finos e prepúcio avantajado, entre outras características, o bovino é resultado do cruzamento entre o zebuíno brahman e o taurino angus. O primeiro registro de um brangus foi realizado em 1912, nos Estados Unidos. O cruzamento é considerado a partir do meio sangue, de acordo com especialistas.
Quanto maior quantidade de sangue europeu angus, no entanto, mais valorizado é o exemplar. O pecuarista Ladislau Lancsarics afirma ter apostado na raça, em busca da qualidade da carne. Ele conta que o macho Florim, de 44 meses, pesa 1,2 mil quilos e tem 3/8 de sangue zebuíno e 5/8 de angus. Segundo o criador, seu material genético é cobiçado para cobrir vacadas de produção e melhorar a qualidade do meio sangue.
– Era apenas produção. Introduzimos o brangus e nos apaixonamos. Mantive as matrizes e focamos na produção da raça – diz.
