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Boi gordo "comum" recua R$ 2/@ em SP, enquanto "boi-China" tem baixa de R$ 3/@

A oferta de bovinos para o abate aumentou, favorecendo a composição e manutenção das escalas, que estão, em média, em 10 dias úteis

22 maio 2024 - 10h00Por Portal DBO
Boi gordo "comum" recua R$ 2/@ em SP, enquanto "boi-China" tem baixa de R$ 3/@

Com a pressão de baixa, a cotação de todas as categorias destinadas ao mercado interno recuou R$ 2/@ nesta terça-feira (21/5) no mercado de São Paulo, segundo os dados apurados pela Scot.

Com isso, o boi “comum” paulista está apregoado em R$ 225/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas, respectivamente, por R$ 203/@ e R$ 213/@ (valores bruto, no prazo).

Para o “boi-China” (base SP), houve queda diária de R$ 3/@, com a arroba sendo negociada a R$ 227, um ágio de R$ 2/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.

“Os efeitos do outono estão evidentes, com o clima seco, redução das chuvas e queda da temperatura, fazendo com que a qualidade das pastagens caia, reduzindo a capacidade nutritiva”, relata a Scot. “A oferta de bovinos para o abate aumentou, favorecendo a composição e manutenção das escalas, que estão, em média, em 10 dias úteis na praça paulista”, acrescenta a consultoria.
Segundo a Agrifatto, desde o início da semana passada, o mercado interno de carne bovina, de modo geral, vem enfrentando um cenário desafiador, caracterizado por vendas fracas, tanto no varejo quanto nas distribuições do atacado, refletindo em baixa demanda pela proteína (com e sem ossos).

Nessa situação, diz a consultoria, existe uma quantidade elevada de mercadoria parada nos distribuidores, sem previsão de descarga.

“Muitos frigoríficos estão embarcando carne sem destino definido e sem venda programada, com o intuito de liberar espaço nas câmaras frias”, observam os analistas da Agrifatto.

Tais fatores, continua a consultoria, agravam ainda mais a situação do mercado, criando um desequilibro no setor pecuário, marcado pelo excesso de produtos estocados e um escoamento inexpressivo.

De acordo com levantamento da Agrifatto, na média nacional, as escalas dos frigoríficos passaram a atender a 14 dias.

Exportações

Enquanto o varejo interno permanece desequilibrado, com estoques elevados, baixo escoamento e preços em declínio, as exportações de carne bovina cresceram novamente na segunda semana de maio.

“Se o ritmo atual de embarques for mantido, os embarques podem atingir 200 mil toneladas, marcando um recorde para o mês de abril”, prevê a Agrifatto.

No mercado futuro, todos os contratos do boi gordo começaram a semana em alta. O papel com vencimento em maio/24 fechou em R$ 225,75/@ na segunda-feira (21/5), com aumento de 0,42% em relação ao dia anterior.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (21/5):

São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$222,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de catorze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de catorze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de onze dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de catorze dias;