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Boa safra e financiamentos puxam venda de maquinário

25 agosto 2010 - 00h00Por Agrolink

A venda de colheitadeiras no mercado interno aumentou 59,47% neste ano, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O fabricantes venderam 2.329 unidades de janeiro a julho, contra as 1.461 no mesmo período do ano passado. Para os tratores, o crescimento foi de 57,4%, na mesma base de comparação o salto foi de 22.223 para 34.312 unidades.

As boas condições climáticas no campo e de financiamento puxaram a alta na venda de equipamentos agrícolas no País. De acordo com o diretor comercial da New Agro Máquinas Agrícolas, Regis Edson Mazzardo, a tendência é de manutenção no ritmo de crescimento no segundo semestre. "No primeiro semestre já tivemos resultado melhor que 2009. Para a segunda metade do ano estamos tendo uma boa safrinha, os preços agrícolas estão reagindo e as boas condições de financiamento foram mantidas", analisa Mazzardo.

Ele se refere ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado pelo governo federal para subsidiar a aquisição de maquinário agrícola. Com financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e juros de 4,5% ao ano, o programa deveria ter sido encerrado em junho de 2010, mas foi prorrogado até dezembro, com modificações. Para os seis meses adicionais foram disponibilizados mais R$ 80 bilhões e os juros passaram de 4,5% para 5,5% ao ano.

Mesmo com a elevação, a taxa é menos da metade do que já foi praticado para o financiamento de maquinário agrícola nacional, mercado que já teve juros anuais de 12%. Estatística Para Mazzardo, os resultados da região de Maringá foram compatíveis com o do cenário nacional: aumento mais expressivo na venda de colheitadeiras do que na de tratores. "Os contratos para esse tipo de financiamento precisam ser fechados até outubro, por isso deveremos ter uma reação do mercado nesse período", avalia. Espera Mazzardo afirma que os modelos mais vendidos estão disponíveis para pronta-entrega, mas para alguns existe fila de espera. "Para modelos diferenciados, a entrega pode demorar 60 dias.

Isso vale para tratores top de linha, com câmbio semi powershift e outros recursos com mais tecnologia", explica. O gerente da Camagril (Massey Ferguson), Luiz Vieira, afirma que a espera pode ser maior para financiamentos ligados ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que subsidia máquinas para a agricultura familiar. "Nesses casos, a espera pode ser de até 8 meses. A indústria simplesmente não dá conta de atender à demanda por esses modelos mais simples, que no Paraná estão sendo vendidos principalmente nas regiões de Cascavel e Pato Branco", afirma Vieira.