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Bioeletricidade é alternativa para diminuição de GEE

18 agosto 2010 - 00h00Por Sato comunicação
O uso da cana-de-açúcar para geração de energia cresce em todo o País. Não é de hoje que a planta serve de matéria-prima de bioenergia. A novidade é que, além de alimentar usinas, a eletricidade limpa é comercializada e pode, no futuro, tornar-se opção à matriz energética brasileira. “A diferença entre o passado e hoje é que as usinas se limitavam a gerar a energia necessária para seus processos, e agora começam a usar o bagaço (e futuramente a palha) para gerar muito mais energia, vendendo os excedentes para a rede”, analisa o pesquisador de núcleo interdisciplinar de planejamento energético da Unicamp, Isaias Macedo. O professor e pesquisador apontou ainda em sua palestra “Etanol, Bioeletricidade e Mudanças Climáticas”, durante o Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul, CANASUL-2010, a necessidade da utilização do etanol e da bioeletricidade para a redução do GEE. “Ou reduzimos pela metade a emissão de gases de efeito estufa – GEE, ou em pouco tempo estaremos vivendo em situação difícil”. De acordo com o professor, o uso de Etanol representa economia média de 80% na emissão de GEE, em relação aos combustíveis fósseis. “É um dos mais importantes temas no momento, porque a limitação do aquecimento global deverá condicionar o desenvolvimento regional no mundo, redirecionando programas energéticos, influindo na competitividade regional, criando novas oportunidades de desenvolvimento e emprego”, explica o pesquisador. Na sua avaliação, o Brasil é “particularmente bem situado neste contexto, e deve aproveitar as oportunidades”. Sobre o Canasul O Canasul 2010 acontece nos dias 16 e 17 de agosto, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Informações podem ser acessadas pelo site www.opec-eventos.com.br/canasul. O Canasul 2010 é realizado pela Comissão Técnica de Bionergia da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), com promoção do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur); Associação dos Produtores de Bionergia de MS (Biosul) e Federação das Indústrias de MS (Fiems). Sebrae, Banco do Brasil e Ministério da Agricultura patrocinam o evento, que tem apoio da AEAMS, CREA-MS, OCB-MS e Mútua.