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Atuação de Aldo Rebelo no Código Florestal mudou visão sobre classe produtora, diz Simone

26 abril 2012 - 02h55

 

A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul recebeu na semana passada durante a homenagem realizada ao Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, a visita da vice-governadora Simone Tebet.

O governo do Estado endossou homenagem prestada por agropecuaristas de Mato Grosso do Sul ao deputado federal por São Paulo Aldo Rebelo, hoje ministro do Esporte, que teve papel destacado como relator do novo Código Florestal Brasileiro. Representando o governador André Puccinelli que se encontrava em Brasília, Simone Tebet disse durante a cerimônia de homenagem que Rebelo atuou de forma coerente, fazendo a sociedade entender a realidade do campo.

 “Era fundamental dizer que a classe produtiva não é um bando de latifundiários; que são os homens do campo, a agricultura familiar, o pequeno, o médio e o grande produtor que põem arroz e feijão na mesa, que garantem a carne para nutrir as nossas crianças, que são responsáveis pelas commodities que fizeram com que no ano passado nós [o Brasil] passássemos da sétima para a sexta economia mundial”, afirmou Simone. “A sua voz deu credibilidade e está mudando a visão que o Brasil tem da classe produtora. Porque a maioria absoluta dos produtores não tem esse lucro como todos pensam, ele não vive da especulação ou das terras improdutivas e aquilo que acumula durante o mês é para a escola do seu filho, para consertar o trator para voltar a arar a terra, para comprar insumo pra voltar a alimentar os brasileiros. É essa visão que o Brasil precisava e começou a receber”, completou a vice-governadora.

 A construção do novo Código levou em conta mais que o valor econômico da agropecuária, a necessidade de equilibrar as questões ambientais e a defesa das condições para quem atua no campo, garantiu o deputado federal licenciado. “A defesa não somente como produtores de alimentos, de empregos e de divisas para o Brasil, mas também como geradores de valores, de cultura, de identidade nacional. A sociedade que vira as costas para o campo pode estar renunciando não apenas a bens materiais, mas a valores sem os quais ela é uma sociedade fragilizada do ponto de vista das referências que precisa no momento em que atravessa dificuldades”, disse ele.

Na avaliação do ministro do Esporte, esse não será um código florestal dos sonhos de todos, mas será um que certamente procurará combinar melhor os interesses do meio ambiente com os interesses da agricultura. “Procurará reconhecer e valorizar institucionalmente, politicamente e legalmente o trabalho daqueles que vivem do campo”.

Ele revelou que o Ministério estuda dois modelos de projetos estaduais de esportes ligados ao campo com o objetivo de avaliar a possível criação de uma competição nacional, as Olimpíadas Rurais.