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Artigo: A gestão compartilhada é a chave para o associativismo que funciona

19 dezembro 2017 - 00h00

Jonatan Pereira Barbosa –

Presidente da Acrissul

É certo que a união de esforços em torno de objetivos comuns tende a realizar mais e cada vez mais. É a velha e funcional estratégia da união que faz a força. Nesse sentido, esta atual administração da Acrissul experimenta de forma inédita, que a gestão compartilhada entre aqueles que dirigem a entidade só tende a multiplicar ideias, esforços e resultados. 

 
A nossa primeira reunião de diretoria no período pós-eleitoral, convocada para deliberar sobre a promoção da Expogrande 2018 foi, de longe, uma das mais participativas da história da entidade. Penso que uma liderança ideal só é exercida quando as decisões são tomadas com fundamento em dois exercícios básicos: liberdade de expressão e democracia.
 
A Acrissul precisa refletir a personalidade do produtor rural: humildade, eficiência e produtividade. E é nesse caminho que a nossa filosofia de trabalho se reinicializa, buscando atrair para nossos encontros mais que associados ou diretores, mas parceiros comprometidos com a causa agropecuária. Desta forma, a Expogrande irá consolidar-se definitivamente como a grande vitrine do agronegócio brasileiro.
 
Unindo a experiência dos mais maduros e os recursos tecnológicos dos mais jovens, num dueto entre tradição e modernidade, a Acrissul conseguiu formar um time eclético, capaz de discutir qualquer tema afeito ao setor com competência, de formar opinião e de provocar mudanças ao seu redor. Afinal, tudo muda o tempo todo e precisamos estar qualificados para acompanhar as transformações da economia e do mundo.
 
Compromisso. Talvez essa palavra traduza de forma inconteste os resultados desta reunião da diretoria para discutir Expogrande. Jamais em outros tempos tivemos tantos diretores de fato assumindo posições estratégicas, tomando as rédeas de setores específicos da feira e chamando para si a responsabilidade de ajudar a promover a maior feira agropecuária de todos os tempos.
 
E é esse espírito de associativismo que pretendemos espalhar em 2018. Trazer de volta o associado para participar de discussão de temas relevantes para o setor. Estamos às voltas com uma série de mudanças envolvendo legislação trabalhista, fundiária, tributária (o caso do Funrural), ambiental, política, e precisamos estar alertas e dispostos a marchar todos juntos para elevarmos a voz do agronegócio e demarcar nossa posição estratégica no crescimento do Estado e do Brasil.
 
2018 será um ano decisivo para todos nós. 
 
Um grande abraço e Feliz Natal para todas as famílias brasileiras.